quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Encerra-se a 8ª Bienal do Mercosul



Encerra-se a 8ª Bienal do Mercosul: inovação curatorial e mais um bem sucedido programa educativo

Edição estendeu-se por mais de 120 dias com exposições e atividades em todo o território do Rio Grande do Sul

  A 8ª Bienal do Mercosul tem como patrocinadores Master as empresas Gerdau e Petrobras

 

Após mais de 120 dias de atividades e 68 dias de visitação nas exposições em Porto Alegre/Brasil, as mostras da 8ª Bienal do Mercosul encerram-se nesta terça-feira, 15 de novembro, às 21h.

A 8ª edição da Bienal do MercosulEnsaios de Geopoética teve como tema o território e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reuniu 186 obras de 105 artistas oriundos de 31 países que tratam de tópicos relevantes para essa discussão: mapeamento, colonização, fronteira, aduana, alianças transnacionais, construções geopolíticas, localidade, viajantes científicos, nação e política. Segundo José Roca, curador-geral dessa edição, "a 8ª Bienal pretendeu mostrar alternativas à noção convencional de nação, além de discutir novas cartografias, as relações entre as condições políticas e geográficas, o posicionamento entre o regional e o global, as rotas de circulação e o intercâmbio de capital simbólico, a cidadania em territórios não-urbanos, o status político de nações fictícias e a relação entre ciência, viagem e colonização". O projeto curatorial desenvolveu sete grandes ações, abordadas por meio de duas estratégias – expositivas e ativadoras - e um projeto pedagógico totalmente integrado à proposta curatorial. Dessa forma, a cidade de Porto Alegre e o território do Rio Grande do Sul foram considerados lugares a descobrir e a ativar por meio da arte. A intensa atuação dos artistas e suas obras nesse território pressupôs a participação da comunidade e a colaboração com centros culturais – institucionalizados ou independentes – e artistas locais, como no caso dos projetos Continentes e Cadernos de Viagem, e na exposição Além Fronteiras, em que artistas desenvolveram trabalhos a partir da paisagem do RS. Além dessas ações, a exposição do artista homenageado Eugenio Dittborn, que esteve em cartaz em Porto Alegre no Santander Cultural, teve desdobramentos em três cidades do Estado: Bagé, Caxias do Sul e Pelotas. "Na minha posição de curador geral da 8ª Bienal do Mercosul, o balanço dessa edição é extremamente positivo e é, sem dúvida o melhor projeto em que eu já participei em toda a minha carreira como curador e gestor cultural. Tanto do ponto de vista institucional, onde eu tive um apoio irrestrito, como da recepção por parte do público em geral, dos colegas e dos artistas", declara Roca.

Mais de 600 mil pessoas circularam pelas mostras no Cais do Porto (Geopoéticas e Cadernos de Viagem), Santander Cultural (artista homenageado Eugenio Dittborn), MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Além Fronteiras), em nove pontos do centro histórico de Porto Alegre, que fizeram parte da mostra Cidade Não Vista e participaram de eventos, oficinas e debates na Casa M. O número de visitas engloba também o público que participou e assistiu às nove mostras dos artistas de Cadernos de Viagem, realizadas entre os meses de abril e julho nas cidades de Caxias do Sul, Ilópolis, Teutônia, Pelotas, Bagé, São Miguel das Missões, Santana do Livramento e Santa Maria, além da itinerância da mostra do artista homenageado dessa edição, Eugenio Dittborn, que passou pelas cidades de Caxias do Sul, Bagé e Pelotas e as atividades do projeto Continentes nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria. Cada uma dessas cidades contou com a participação ativa do Projeto Pedagógico, que promoveu cursos para professores, oficinas e conversas com artistas e o curador pedagógico, e ações diretas com as comunidades.

No atendimento a grupos escolares, a 8ª Bienal contabilizou mais de 100 mil pessoas que participaram visitas guiadas, em sua maioria estudantes de escolas públicas. Destes, mais de 30 mil estudantes de escolas públicas de cidades com distância de até 100 km da capital, foram contemplados com transporte gratuito para visitar as exposições, através do projeto "Você na Bienal", patrocinado pela Petrobras. Grupos oriundos de 180 cidades solicitaram agendamento para visitas guiadas. As cidades que mais solicitaram agendamento de visitas, além de Porto Alegre, foram Canoas, Cachoeirinha, Alvorada e Viamão.

Os números definitivos da oitava edição da Bienal do Mercosul serão divulgados no lançamento do Relatório de Balanço Social, em dezembro. O objetivo do relatório é prestar contas publicamente, mostrando dados e resultados desta 8ª Bienal, compartilhando informações sobre os investimentos realizados, as contribuições do projeto à comunidade em que atua, o detalhamento das ações, a descrição das fontes de financiamento e apoio e uma avaliação dos resultados em todas as áreas de atuação.

Para o presidente da 8ª Bienal do Mercosul, Luiz Carlos Mandelli, "a 8ª edição cumpriu com a proposta do Projeto Curatorial de estender-se no tempo e no espaço, com destaque especial para as atividades e ações que levaram a Bienal a todo o território do Rio Grande do Sul". Para Mandelli, "a Bienal se consolida como o mais importante evento de artes visuais na vida dos gaúchos e um dos mais importantes do cenário nacional e internacional das artes, além de deixar marcas para as futuras gerações, contribuindo para a formação de cidadãos mais críticos e conscientes".

Tal consolidação está baseada em diversas ações, entre elas o Projeto Pedagógico que, nessa edição foi construído baseado nos desafios e oportunidades das bienais anteriores, tendo como ênfase teórica a educação no campo expandido. O projeto estabeleceu seis linhas de ação, através do programa de mediação, programa escolar, programas para diferentes públicos, Bienal online, documentação e avaliações e publicações.

Destinado a estudantes universitários e profissionais graduados em qualquer área de conhecimento, o Curso de Formação de Mediadores da 8ª Bienal do Mercosul capacitou pessoas para o atendimento de visitantes durante as exposições. O curso, que recebeu 780 inscrições, ofereceu 300 vagas, 50 delas para pessoas que realizaram as aulas através do sistema de EAD – Ensino à Distância.  Efetivamente, a Bienal contou com a participação de 22 mediadores oriundos de outros estados como Pará, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, e de outras cidades do RS como Pelotas, Santa Maria e Torres, entre outras. O ciclo de formação de professores realizado de julho a novembro, atendeu a mais de dois mil professores de 17 municípios e cidades vizinhas em todo o Rio Grande do Sul.

Para o curador pedagógico Pablo Helguera, a Bienal do Mercosul é um caso excepcional, tanto pelo seu compromisso com a pedagogia quanto pela sua íntima relação com o público local: "desde seu início, o programa de formação de mediadores desta bienal tem tido a dupla função de escola, gerando uma disposição única para o campo da mediação na cidade de Porto Alegre. Estas condições idôneas, aliadas à enorme disponibilidade da equipe pedagógica e da equipe de produção da Bienal do Mercosul, apresentaram uma oportunidade extraordinária para realizar uma série de experiências de expansão do modelo pedagógico", afirma. E completa: "o tema da 8ª Bienal, Ensaios de Geopoética, oferecia também um convite para literalizar a noção de expansão do campo de ação da pedagogia. De modo que propusemos imaginar a pedagogia como um território que possui diferentes regiões: no âmbito da interpretação ou da educação como instrumento para entender a arte; a fusão de arte e educação e a arte como instrumento da educação". Com o objetivo de ajudar no processo de reflexão para o futuro, o Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul, produziu ainda um projeto de documentação e avaliação da 8ª edição, que será entregue em dezembro. "A avaliação deve servir como pauta não apenas para as edições de futuras bienais, mas também como base para se apreciar o enorme potencial que possui a disciplina da pedagogia no campo da prática artística", afirma Helguera.

Os investimentos na 8ª edição do evento totalizaram R$ 12.756.353,42, montante propiciado por 31 patrocinadores e apoiadores. A realização é do Ministério da Cultura e grande parte do financiamento provem da lei de incentivo federal e do Pró-Cultura RS do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

A 8ª Bienal recebeu visitantes de todo o Brasil, além de estrangeiros. Foi grande o fluxo de argentinos, uruguaios, europeus e norte americanos. As visitas contribuíram com a movimentação de serviços da capital, como transporte, hospedagem e alimentação. A maioria dos visitantes internacionais são curadores, diretores de museus e instituições culturais, jornalistas, críticos de arte, colecionadores, galeristas, interessados e estudantes de arte e disciplinas afins. A Fundação Bienal orienta seus visitantes com informações sobre a cidade, redes hoteleira e de alimentação, transportes e organização de excursões. A imagem que o evento traz para a cidade favorece também a decisão de futuras viagens de turismo a Porto Alegre por parte destes visitantes.

A 8ª Bienal do Mercosul contou com o trabalho de 1385 profissionais, dos quais 561 são empregos diretos, 767 indiretos e 57 voluntários em áreas como produção, montagem, mediação, supervisão, manutenção, limpeza, segurança e outros serviços. Praticamente toda a Bienal é produzida por empresas e mão-de-obra locais. O evento é um grande gerador de empregos temporários.

Para saber mais sobre a 8ª Bienal do Mercosul, acesse o site www.bienalmercosul.art.br.

 

8ª Bienal do Mercosul - informações gerais

Período: 10 de setembro a 15 de novembro de 2011

Todos os dias da semana, das 09h às 21h, com entrada franca

Porto Alegre, RS, Brasil

 

Acesse www.bienalmercosul.art.br para acompanhar as novidades do projeto. Leia o blog dos curadores e acompanhe o dia-a-dia da concepção e produção do evento: www.bienalmercosul.art.br/blog. Siga a Bienal no twitter e no facebook: http://twitter.com/bienalmercosul e www.facebook.com/bienaldomercosul.

 

 

Para referência – 8ª Bienal do Mercosul

A 8ª Bienal do Mercosul aconteceu de 10 de setembro a 15 de novembro de 2011, em Porto Alegre/RS. Sob o título Ensaios de Geopoética, a 8ª edição da Bienal tratou da territorialidade e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reuniu 186 obras de 105 artistas de 31 países que desenvolvem obras relevantes para discutir noções de país, nação, identidade, território, mapeamento e fronteira sob os aspectos geográficos, políticos e culturais.

O projeto curatorial foi composto por sete grandes ações, abordadas por meio de estratégias expositivas e ativadoras: Casa M, Cadernos de Viagem, Continentes, Além Fronteiras, Cidade Não Vista, Geopoéticas e uma exposição do artista homenageado Eugenio Dittborn.

Os espaços expositivos que abrigaram as mostras da Bienal em Porto Alegre foram os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul e diversos espaços da capital e de outras cidades do RS.

Artistas, obras, exposições e atividades pedagógicas da 8ª Bienal do Mercosul também passaram por mais de vinte cidades do Rio Grande do Sul, entre elas Bagé, Caxias do Sul, Ijuí, Montenegro, Pelotas, Santa Maria , Santana do Livramento, São Miguel das Missões e Teutônia.

O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul contemplou ainda atividades de formação de professores e mediadores, oficinas, conversa com o públicos, seminários, publicações destinadas a diversos públicos e, especialmente, a programação da Casa M. Agendamento de visitas guiadas, transporte gratuito para escolas públicas e atividades variadas foram oferecidos ao público visitante durante o período da mostra.

A equipe curatorial foi composta de sete profissionais latino-americanos: José Roca (Colômbia) – curador geral, Pablo Helguera (México) - curador pedagógico, Alexia Tala (Chile), Cauê Alves (Brasil) e Paola Santoscoy (México) - curadores adjuntos, Aracy Amaral - curadora convidada e Fernanda Albuquerque (Brasil) - curadora assistente.

Exposições e atividades

Artista homenageado: Eugenio Dittborn – mostra das Pinturas Aeropostais do artista chileno, referencial na América Latina. Esteve em exposição em Porto Alegre no Santander Cultural, com itinerâncias em três cidades do Rio Grande do Sul: Caxias do Sul, Bagé e Pelotas.

Cadernos de Viagem – expedições de artistas em nove regiões do RS entre os meses de abril, maio, junho, julho e agosto. Os resultados foram exibidos em mostras individuais em institutições culturais de diversas cidades do RS e, no período da Bienal, em exposição coletiva no Armazém A7 do Cais do Porto, em Porto Alegre.

Casa M – espaço dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico, localizado no centro de Porto Alegre, e que traz uma intensa programação cultural. Em funcionamento desde de Maio. Encerra suas atividades em 17 de dezembro de 2011.

Cidade Não Vista – obras de arte em nove locais do centro de Porto Alegre, que destacaram estes lugares e privilegiaram a experiência e o sensorial.

Continentes – sete espaços independentes internacionais realizaram atividades em caráter de residências artísticas em três espaços independentes do Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria. Este projeto teve como objetivo a troca de experiência e a formação de redes de intercâmbio.

Geopoéticas – exposição nos Armazéns A4, A5 e A6 do Cais do Porto, em Porto Alegre, com obras e artistas que põem em cheque a noção de nacionalidade. Mostrou diversas formas de medir e representar o mundo. Algumas micronações - pequenas nações com ou sem território – também fizeram parte desta exposição como zonas de autonomia poética – ZAPs.

Além Fronteiras – uma visão crítica da paisagem do Rio Grande do Sul mostrada através de obras inéditas de nove artistas e peças de acervos de museus do Estado. Esteve em cartaz no no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

 

Patrocinadores e apoiadores

Essa edição contou com a adesão das seguintes empresas e instituições:

Minc - Ministério da Cultura / Governo Federal - Realização

Pró-Cultura RS / Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande do Sul / Governo do Rio Grande do Sul - Financiamento

Gerdau – Patrocínio Master e Patrocínio Mostras Geopoéticas e Cidade Não Vista

Petrobras - Patrocínio Master e Patrocínio Mostra Cadernos de Viagem

Banco Itaú – Patrocínio Projeto Pedagógico e Patrocínio Casa M

Banco Santander – Patrocínio Mostra Eugenio Dittborn

Oi – Patrocínio Mostra Cidade Não Vista

Banrisul – Apoio Especial Mostra Além Fronteiras

CEEECompanhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul - Apoio Especial

Grupo RBS - Apoio do Projeto Pedagógico

Grupo SLC - Apoio Mostra Geopoéticas

Vonpar - Café da 8ª Bienal e Apoio Casa M

Crown Embalagens - Apoio

Lojas Renner - Apoio

Lojas Pompéia - Apoio

Panvel - Apoio

Irani Celulose - Apoio

Procempa - Empresa de Ti da 8ª Bienal do Mercosul

ICBNA – Instituto Cultural Brasileiro Norte-AmericanoApoio

Dez Propaganda - Apoio

Oi Futuro - Apoio Institucional

Prefeitura Municipal de Porto Alegre - Apoio Institucional

SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias - Apoio Institucional

MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Apoio Institucional

Canal Futura – Apoio Institucional

Centro Cultural CEEE Erico Verissimo - Apoio Institucional

APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apoio Institucional

Japan Foundation - Apoio Governamental

Ministério da Cultura da Colômbia - Apoio Governamental

Consulado Geral do México - Apoio Governamental

Conaculta - Consejo Nacional para la Cultura y las Artes (México) - Apoio Governamental

Aliança Francesa - Apoio Governamental

Consulado Geral da França - Apoio Governamental

 

Fundação Bienal do Mercosul

Criada em 1996, a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como missão desenvolver projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, adotando as melhores práticas de gestão e favorecendo o diálogo entre as propostas artísticas contemporâneas e a comunidade. Nos anos ímpares, a Fundação promove o evento Bienal do Mercosul, reconhecido como o maior conjunto de eventos dedicados à arte contemporânea latino-americana no mundo, oportunizando o acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas, de forma gratuita.

 

Ao longo de sua trajetória, a Fundação Bienal do Mercosul sempre teve como missão a ênfase nas ações educativas e os seguintes princípios norteadores: foco na contribuição social, buscando reais benefícios para os seus públicos, parceiros e apoiadores; contínua aproximação com a criação artística contemporânea e seu discurso crítico; transparência na gestão e em todas as suas ações; prioridade de investimento em educação e consolidação da Bienal como referência nos campos da arte, da educação e pesquisa nessas áreas.

 

Em catorze anos de existência, a Fundação Bienal do Mercosul realizou sete edições da mostra de artes visuais, somando 444 dias de exposições abertas ao público, 57 diferentes exposições, 3.882.672 visitas, acesso totalmente franqueado, 1.034.898 agendamentos escolares, 180.089 m² de espaços expositivos preparados, áreas urbanas e edifícios redescobertos e revitalizados, 3.664 obras expostas, intervenções urbanas de caráter efêmero e 16 obras monumentais deixadas para a cidade, 138 patrocinadores e apoiadores ao longo da história, participação de 1.261 artistas, mais de mil empregos diretos e indiretos gerados por edição, além de seminários, conversa com o públicos, oficinas, curso para professores, formação e trabalho como mediadores para 1.248 jovens. A Diretoria e os Conselhos de Administração e Fiscal da Fundação Bienal do Mercosul atuam de forma voluntária.

 

Todos os eventos e ações da Fundação são oferecidos gratuitamente ao público, com recursos incentivados por uma grande rede de patrocinadores, parceiros e apoiadores.

Assessoria de imprensa - Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul

Fone: + 55 51 3254 7500 / email: imprensa@bienalmercosul.art.br

Sala de Imprensa, Banco de imagens em alta resolução e outras informações no site: www.bienalmercosul.art.br




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