quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Galeria PONTES - "ARTISTAS DE ALAGOAS" - de 3 de Fevereiro a 3 de Março de 2011



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Glauber Canovas - Balady Comunicação <glauber@balady.com.br>
Data: 2 de fevereiro de 2011 14:16
Assunto: Galeria PONTES - "ARTISTAS DE ALAGOAS" - de 3 de Fevereiro a 3 de Março de 2011
Para: Glauber Canovas - Balady Comunicação <glauber@balady.com.br>


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A Galeria Pontes abre a exposição coletiva "Artistas de Alagoas", tendo por base a forte influência do Estado na Arte Popular Contemporânea Brasileira. São obras de artistas variados que se apropriam de técnicas convencionais, como escultura em madeira, cerâmicas, óleo sobre tela e bordados, além de assemblage em madeira. Sob a curadoria de Edna Matosinho de Pontes, Resendio, Antonio de Dedé, Família Marinheira, Sil, João das Alagoas, Família Petuba, Vicente Ferreira e Dalton Costa protagonizam essa incursão alagoana no bairro de Higienópolis. Abertura dia 03 de fevereiro.

 

 

Exposição                 "Artista de Alagoas" - Resendio, Antonio de Dedé, Família Marinheira, Sil, João das Alagoas, Família Petuba, Vicente Ferreira e Dalton Costa

Curadoria                   Edna Matosinho de Pontes

 

Local                          Galeria PONTES www.galeriapontes.com.br

                                   Rua Minas Gerais, 80 – Higienópolis – Tel. (11) 3129-4218 

Período                       de 03 de fevereiro a 03 de março de 2011

Horário                       2a a 6ª feira, das 10 às 19h.

Sábado, das 10 às 17h.

 

Nº de obras                20

Técnica                       Esculturas em madeira, cerâmica, óleo s/ tela, assemblage em madeira e bordados.

Dimensão                   de 26 x 33cm. a  200 x 52cm.

Preço                          de R$85 a R$9.500

 

 

Ass. Imprensa                       Balady Comunicação - Silvia Balady/ Glauber Canovas

                                    Tel.: (11) 3814.3382 – contato silvia@balady.com.br


 

Alagoas é um forte berço da cultura brasileira. Caracterizada principalmente pelo artesanato, o estado que conta com doze décadas de existência (desde 1889) é lembrada na mostra coletiva "Artistas de Alagoas", que acontece na Galeria Pontes, em São Paulo. São oito artistas, que sob a curadoria de Edna Matosinho de Pontes, apresentam diversas visões da arte popular contemporânea, que se expressam através de esculturas em madeira, cerâmicas, assemblage em madeira, pinturas em óleo sobre tela e bordado.

Resendio, Antonio de Dedé, Família Marinheira, Sil, João das Alagoas, Família Petuba, Vicente Ferreira e Dalton Costa são os alagoanos que representam o estado por meio de 20 obras. Segundo Edna Matosinho de Pontes, essa mostra traduz a riqueza cultural do Estado. "A exposição não se caracteriza tão somente por conta do lugar em comum, mas pela grande concentração de talentos nesse Estado que colabora muito para o enriquecimento da cultura popular de nosso país", explica Edna.

Sem um conceito formal determinado, as obras expostas versam sobre uma região que tem como característica o amplo manuseio de matérias primas naturais, como a madeira, argila, linha, entre outras, dando origem a trabalhos ímpares em sua forma, qualidade, graça e beleza. As obras, nesse caso, surgem de modo espontâneo sem a necessidade de uma técnica dirigida ou pré-determinada, o que confere aos artistas populares contemporâneos uma liberdade real de criar sem o compromisso de ater-se a padrões estabelecidos.

Artistas de Alagoas não é uma homenagem, mas uma celebração da qualidade e da criação da Arte Popular Contemporânea em sua forma mais pura e real.

 

Os Artistas:

RESENDIO

Resendio José da Silva nasceu em 1941 em Alagoas. É escultor em madeira e começou a talhar seus próprios brinquedos ainda aos 10 anos de idade, usando caixotes de verduras. Atualmente vive e trabalha em sua oficina às margens do Rio São Francisco. Utiliza-se principalmente de cedro, jaqueira ou mulingu, realiza peças lúdicas, com original policromia. Com agudo senso crítico e muito humor, Resendio cria um vasto universo de personagens que nascem de sensível observação do mundo à sua volta: as festas populares, o parque de diversões, as cenas típicas do nordeste brasileiro. Participou de várias mostras importantes no país e suas obras são disputadas por colecionadores e galerias.

ANTONIO DE DEDÉ

Antonio Alves Santos nasceu em 1953, em Alagoas, onde vive e trabalha. É escultor em madeira e tem nos bichos e personagens imaginários, seus temas preferidos. Estes são: onças, touros, gatos, elefantes, bailarinos, casais em peças únicas, são suas principais realizações. Geralmente esculpe em cedro e jaqueira.


FAMÍLIA MARINHEIRA

A cidade alagoana de Boca da Mata iniciou uma tradição a partir do trabalho de Manoel da Marinheira, artista que esculpe em troncos brutos animais reais e imaginários: leões, tigres, leopardos, girafas, búfalos, camelos, rinocerontes, focas. Uma de suas criações mais características são os impressionantes bancos bicéfalos. Manoel foi "descoberto" pelo empresário Jorge Tenório, que começou a colecionar suas obras no final dos anos 1960. Filhos e genros aderiram à sua arte, mantendo o mesmo estilo do velho Mestre, dando vida a uma significativa oficina de entalhadores no município.

SIL

Maria Luciene da Silva Siqueira, a Sil, nasceu em Capela, Alagoas, em 1979. Trabalhou como diarista no corte de cana até 2001, quando conheceu o ceramista João das Alagoas, de quem é discípula. Considerada o grande talento da escultura alagoana dos últimos anos, Sil retrata cenas da vida do povo nordestino, tendo a jaqueira, árvore típica da região onde vive, como elemento onipresente em sua obra. Seu trabalho é rico em detalhes, onde consegue imprimir no rosto das figuras que compõem as cenas do cotidiano e expressões como alegria, surpresa ou dor, dando vida às suas personagens.

JOÃO DAS ALAGOAS

João Carlos da Silva, escultor alagoano da cidade de Capela, é responsável por recriar o boi do bumba, que ele representa em grandes peças, com saias esculpidas em alto e baixo relevo, contando histórias do folclore, das brincadeiras de rua, dos casamentos e batizados, ou seja, as histórias do povo, de suas tradições e seu imaginário. Reconhecido em concursos nacionais e internacionais como um dos maiores escultores do país, suas obras integram importantes coleções de Arte Popular e estão expostas em galerias de Recife, São Paulo e Rio de Janeiro.

FAMÍLIA PETUBA

As irmãs Petuba, Zenilda (1963), Zenaide (1965), Zeneide (1967), filhas de Marinete (1944), nasceram em Arapiraca, Alagoas. Marinete, que era costureira, 'ingressou' na arte fazendo bonecas com os retalhos. Inspiradas na mãe, as filhas começaram a fazer trabalhos artísticos em 1993 com o professor Zezito Guedes em Arapiraca, esculpindo pedras. A família levou as bonequinhas de pano para a ARTENOR, em Maceió, e com o sucesso da iniciativa foram incentivadas a continuar o trabalho com panos e bordados, que hoje é a principal atividade. A família Petuba cria quadros e painéis bordados em tela, com fragmentos de pano, em geral retratando cenas infantis e a vida no interior. Obras que encantam por refletirem uma rara habilidade de composição, perspectiva e utilização de cores.

VICENTE FERREIRA

Nasceu na década de 20 no Ceará, mas estabeleceu-se em Maceió, onde até hoje ganha a vida como músico, animando forrós pela periferia da cidade. Foi 'descoberto' nos anos 1970 pelo artista Pierre Chalita que, encantado com o talento do incipiente pintor, forneceu-lhe o material e o apoio para desenvolver a carreira. A obra de Vicente Ferreira desperta a curiosidade por sua semelhança com o bordado, provavelmente sua fonte inconsciente.


DALTON COSTA

Nascido em Maceió, o artista contemporâneo de múltiplas técnicas, realiza suas obras a partir de pintura, escultura e montagens. Uma das principais características de seu trabalho é o uso de madeiras nobres de demolição, portas e janelas de cedro, imbuia, louro e marfim. Realiza extenso trabalho de pesquisa viajando pelo nordeste. Nos últimos anos tem se dedicado à realização de vídeos documentários sobre a vida e a obra de artistas populares, tais como "Fernando Rodrigues, o Guardião de Memórias", "Dona Irinéia, a Senhora do Barro" – Direção e Imagens e "O universo Lúdico de Resendio".

RAIMUNDO

Raimundo Batista é alagoano da cidade de Lagoa da Canoa. Por motivos econômicos mudou-se para São Paulo, onde foi sapateiro. Usando restos de solado, começou fazendo bonecos que vendia nas ruas. Voltou para Alagoas para dedicar-se exclusivamente à carreira artística, sendo que seus trabalhos mais significativos são esculturas em madeira formando estruturas que lembram sua vida de favelado em São Paulo: pequenas casas sobrepostas, roupas em janelas, ruas apertadas e coloridas, carros velho

DONA IRINÉIA

Dona Irinéia faz parte de um grupo de remanescentes de quilombolas. Começou fazendo cabeças de barro para angariar recursos para a comunidade. Quando pessoas ligadas à cultura local e o Sebrae, através de um projeto de mapeamento de artesanato, descobriram seu talento, seus trabalhos passaram a constar de catálogos da cultura popular, e Dona Irinéia iniciou um ciclo de viagens por todo o país para expor seu artesanato. A mestra faz parte do Registro do Patrimônio Vivo – RPV

 

 

Glauber Canovas

Balady Comunicação

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