terça-feira, 11 de outubro de 2011

Oficina da Bienal estimula participantes a mudar o mundo

 

Caros.

Segue release sobre uma oficina muito interessante que está acontecendo durante a Bienal, na geodésica, o espaço educativo do Cais do Porto. O público pode se organizar em grupos para jogar o Ykon Game.

Nos links abaixo, vocês podem acessar imagens do local.

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Estamos à disposição para o que precisarem.

Um abraço,

Adriana Martorano
Assessoria de imprensa
Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
Fones:  00 55 51 3433 7711 / 3433 7712 / 9213 6558
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Oficina da 8ª Bienal do Mercosul propõe aos participantes novas atitudes em relação ao mundo

Jogo criado por coletivo finlandês, o Ykon Game está disponível gratuitamente no espaço educativo do Cais do Porto

Projeto Pedagógico é patrocinado pelo Banco Itaú com apoio do Grupo RBS

Uma das atividades educativas da 8ª Bienal do Mercosul pode ser experimentada pelo público no Cais do Porto. O Ykon Game, um jogo criado pelo coletivo finlandês Ykon, estimula as pessoas a encontrar novas ações que possam mudar sua posição no mundo. Inspirado no World Game do utopista norte-americano Richard Buckminster Fuller, o Ykon Game é um jogo de interpretação de personagens que incentiva a reflexão ativa sobre a resolução pacífica de conflitos.

O jogo comporta grupos de oito a 25 pessoas, em um espaço especialmente criado para a ação - uma geodésica, entre os armazéns A4 e A5 do Cais do Porto, espaço expositivo da Bienal do Mercosul. Para o público espontâneo, o Ykon Game acontece todos os dias, de segunda à sexta-feira às 17h, e sábados e domingos às 11h e às 17h. Escolas podem agendar uma sessão através do telefone 3433 7000. Informações podem ser obtidas pelo email agendamento@bienalmercosul.art.br.

"O Ykon Game é um jogo de desenvolvimento de ideias", afirma Mônica Hoff, coordenadora do Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul. A versão original do jogo pode durar até dois dias, mas para a Bienal o coletivo criou uma versão reduzida com duração de duas horas. "O objetivo do Ykon é provocar as pessoas a querer modificar as coisas, trazer para a realidade de cada um a possibilidade de melhorar o mundo em que vivemos, não só ficarmos presos às ideias, mas partirmos para a ação", revela Mônica. Para os criadores do jogo, "o Ykon Game é uma bela e inusitada jornada através de uma coletiva percepção do mundo".


Ykon Game – como funciona

O primeiro momento do Ykon Game é individual, através de propostas oferecidas por um "gerador de ideias" – um mediador que traz adjetivos e substantivos de forma aleatória e que através de um jogo de dardos "batiza" cada participante com nomes inusitados como "Arte Esponjosa", por exemplo. Em seguida, são distribuídos cartões para anotações e uma pílula verde. As instruções seguintes são apresentadas através de um vídeo do coletivo que propõe uma pausa no mundo. Essa pausa proporcionaria aos participantes a possibilidade de analisar as situações individuais e coletivas em busca de fatos e acontecimentos que, em sua opinião, o incomodam e poderiam ser modificados. Após a análise, os participantes se reúnem em duplas e manifestam suas opiniões e conclusões: oferecem, compartilham e se apropriam das ideias apresentadas. "A apropriação de ideias também é estimulada, já que o objetivo maior é que todas as melhores sugestões sejam aproveitadas e postas em prática", revela Mônica. Após a coleta e apresentação, as ideias selecionadas devem ser desenvolvidas e aprofundadas, para então, serem oficialmente "apresentadas" para o grande grupo.

Através dos resultados encontrados, os participantes são selecionados por categorias, que aproximam conceitos e opiniões semelhantes. A partir desse momento, a discussão em grupo desenvolve a melhor sugestão e registra seu caminho nos tabuleiros dispostos até chegar ao resultado final. As categorias pré-estabelecidas são colaboração, satisfação, necessidades básicas, experimentação, construção, liberdade, destruição, fantasia, ilha das ideias impossíveis. Os participantes são estimulados a mesclar e criar novas categorias, caso encontrem necessidade. O "gerador de ideias" está sempre disponível em todos os momentos do jogo, oferecendo em cada nova fase, novas opções.

Cada grupo define um nome para si e o que mais achar necessário para a execução da ação planejada. "Alguns grupos criam nome, bandeira, site e até interações com o público, pensam à frente", afirma. A melhor ideia de cada grupo tem que se tornar uma ação prática e acessível, que possa ser iniciada no dia seguinte ao jogo. Os integrantes também precisam convencer os outros participantes da eficácia da sua ação. "Temos que vender as boas ideias, conquistar novos parceiros, convencer de que é possível fazer o mundo mudar com pequenas atitudes e provocar as pessoas para que levem dessa experiência um novo ponto de vista, um objetivo prático. É uma atividade que movimenta a vida de quem participa", afirma a coordenadora.

O jogo é registrado através de fotos e as anotações feitas pelos grupos, que serão publicadas em um blog, dando possibilidade de ampliar e divulgar as novas ações e ideias.


Ykon Game – o que é

O Ykon Game foi criado em 2009, inspirado no World Game, do norte-americano Buckminster Fuller.  A criação de Fuller utiliza um mapa Dymaxion – projeção cartográfica de um mapa-mundi na superfície de um poliedro que pode ser separado em uma rede de muitas formas diferentes – para mostrar os recursos do mundo e permitir que os jogadores desenvolvam estratégias de solução para problemas globais da humanidade. Ao invés de resolver problemas coletivos encontrados na sociedade, o Ykon Game busca descobrir ideias que não tiveram grande destaque até o momento, pensamentos que podem modificar o mundo e o modo que vivemos para sempre.

Ykon

Coletivo formado por Oliver Kochta-Kalleinen e Pekko Koskinem em 2003. Vivem em Helsinque, Finlândia.

Ykon tem o propósito principal de apoiar o desenvolvimento e a sustentabilidade de todos os tipos de utopias, micronações e formas experimentais ou alternativas de sociedade. O grupo foi formado depois da primeira Cúpula Mundial de Micronações, organizada em Helsinque como parte do festival de performance Amorph!, em 2003. O evento reuniu líderes e representantes de nações fictícias ou reais, que estabeleceram um espaço para a autoafirmação libertária, "lembrando que nacionalidade e Estado são constructos mentais e socioculturais recentes, que podem ser substituídos por outras formas de envolvimento e identidade". O coletivo se interessa por temas como as economias alternativas, a arquitetura social, o desenho espacial, a educação experimental e o pós-nacionalismo. Como alternativa ao formato hierárquico do seminário ou da conferência magistral, Ykon desenvolveu o Ykon Game.

Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul

Sob a curadoria do artista mexicano Pablo Helguera, o Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul propõe diversas ações que levam em conta os desafios e oportunidades das bienais anteriores, assim como as temáticas desta edição, tendo como ênfase teórica a educação no campo expandido.

Dentre as ações estão a realização de Cursos para formação de mediadores e professores, workshops e oficinas abertos ao público interessado, conversas com artistas, encontros teóricos, além de um grande seminário internacional, que aconteceu no final de semana de abertura da Bienal.

O Projeto Pedagógico oferece também transporte gratuito para escolas da rede pública de ensino de Porto Alegre e cidades vizinhas (até 100 km da capital), e agendamento de visitas para grupos.

O Projeto Pedagógico é responsável pelo desenvolvimento de diversas atividades dentro da Casa M, como palestras, debates, oficinas e formações. Além disso, está presente em todas as cidades visitadas pelos artistas participantes de Cadernos de Viagem, do projeto Continentes e nas itinerâncias da exposição em homenagem ao artista Eugenio Dittborn, realizando cursos para professores, promovendo debates e conversas com os artistas, entre outras atividades educativas.

Publicações voltadas a diversos tipos de público foram produzidas com enfoque em temas que se apliquem a distintos níveis de aprendizagem e diferentes disciplinas. Dentre as publicações desenvolvidas estão os cadernos para Mediadores, materiais educativos, além de catálogo trilingue (português, espanhol e inglês) que vai reunir a documentação, descrição, análise e debate do projeto.

8ª Bienal do Mercosul - informações gerais

Período: 10 de setembro a 15 de novembro de 2011

Todos os dias da semana, das 09h às 21h, com entrada franca

Porto Alegre, RS, Brasil

Acesse www.bienalmercosul.art.br para acompanhar as novidades do projeto. Leia o blog dos curadores e acompanhe o dia-a-dia da concepção e produção do evento: www.bienalmercosul.art.br/blog. Siga a Bienal no twitter e no facebook: http://twitter.com/bienalmercosul e www.facebook.com/bienaldomercosul.

Para referência – 8ª Bienal do Mercosul

A 8ª Bienal do Mercosul acontece de 10 de setembro a 15 de novembro de 2011, em Porto Alegre/RS. Sob o título Ensaios de Geopoética, a 8ª edição da Bienal trata da territorialidade e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reúne 186 obras de 105 artistas de 31 países que desenvolvem obras relevantes para discutir noções de país, nação, identidade, território, mapeamento e fronteira sob os aspectos geográficos, políticos e culturais.

O projeto curatorial está composto por sete grandes ações, abordadas por meio de estratégias expositivas e ativadoras: Casa M, Cadernos de Viagem, Continentes, Além Fronteiras, Cidade Não Vista, Geopoéticas e uma exposição do artista homenageado Eugenio Dittborn.

Os espaços expositivos que abrigam as mostras da Bienal em Porto Alegre são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul e diversos espaços da capital e de outras cidades do RS.

Artistas, obras, exposições e atividades pedagógicas da 8ª Bienal do Mercosul também passam por mais de vinte cidades do Rio Grande do Sul, entre elas Bagé, Caxias do Sul, Ijuí, Montenegro, Pelotas, Santa Maria , Santana do Livramento, São Miguel das Missões e Teutônia.

O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul contempla ainda atividades de formação de professores e mediadores, oficinas, conversa com o públicos, seminários, publicações destinadas a diversos públicos e, especialmente, a programação da Casa M. Agendamento de visitas guiadas, transporte gratuito para escolas públicas e atividades variadas serão oferecidos ao público visitante durante o período da mostra.

A equipe curatorial é composta de sete profissionais latino-americanos: José Roca (Colômbia) – curador geral, Pablo Helguera (México) - curador pedagógico, Alexia Tala (Chile), Cauê Alves (Brasil) e Paola Santoscoy (México) - curadores adjuntos, Aracy Amaral - curadora convidada e Fernanda Albuquerque (Brasil) - curadora assistente.

Exposições e atividades

Artista homenageado: Eugenio Dittborn – mostra das Pinturas Aeropostais do artista chileno, referencial na América Latina. Em exposição em Porto Alegre no Santander Cultural, com itinerâncias em três cidades do Rio Grande do Sul: Caxias do Sul, Bagé e Pelotas.

Cadernos de Viagem – expedições de artistas em nove regiões do RS entre os meses de abril, maio, junho, julho e agosto. Os resultados estão sendo exibidos em mostras individuais em institutições culturais de diversas cidades do RS e, no período da Bienal, em exposição coletiva no Armazém A7 do Cais do Porto, em Porto Alegre.

Casa M – espaço dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico, localizado no centro de Porto Alegre, e que traz uma intensa programação cultural. Em funcionamento desde de Maio.

Cidade Não Vista – obras de arte em nove locais do centro de Porto Alegre, que destacam estes lugares e privilegiam a experiência e o sensorial.

Continentes – sete espaços independentes internacionais realizam atividades em caráter de residências artísticas em três espaços independentes do Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria. Este projeto tem como objetivo a troca de experiência e a formação de redes de intercâmbio.

Geopoéticas – exposição nos Armazéns A4, A5 e A6 do Cais do Porto, em Porto Alegre, com obras e artistas que põem em cheque a noção de nacionalidade. Mostrará diversas formas de medir e representar o mundo. Algumas micronações - pequenas nações com ou sem território – também farão parte desta exposição como zonas de autonomia poética – ZAPs.

Além Fronteiras – uma visão crítica da paisagem do Rio Grande do Sul mostrada através de obras inéditas de nove artistas e peças de acervos de museus do Estado. Estará em cartaz no no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

Patrocinadores e apoiadores

Essa edição conta com a adesão das seguintes empresas e instituições:

Minc - Ministério da Cultura / Governo Federal - Realização

Pró-Cultura RS / Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande do Sul / Governo do Rio Grande do Sul - Financiamento

Gerdau – Patrocínio Master e Patrocínio Mostras Geopoéticas e Cidade Não Vista

Petrobras - Patrocínio Master e Patrocínio Mostra Cadernos de Viagem

Banco Itaú – Patrocínio Projeto Pedagógico e Patrocínio Casa M

Banco Santander – Patrocínio Mostra Eugenio Dittborn

Oi – Patrocínio Mostra Cidade Não Vista

Banrisul – Apoio Especial Mostra Além Fronteiras

CEEECompanhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul - Apoio Especial

Grupo RBS - Apoio do Projeto Pedagógico

Grupo SLC - Apoio Mostra Geopoéticas

Vonpar - Café da 8ª Bienal e Apoio Casa M

Crown Embalagens - Apoio

Lojas Renner - Apoio

Lojas Pompéia - Apoio

Panvel - Apoio

Irani Celulose - Apoio

Procempa - Empresa de Ti da 8ª Bienal do Mercosul

ICBNA – Instituto Cultural Brasileiro Norte-AmericanoApoio

Dez Propaganda - Apoio

Oi Futuro - Apoio Institucional

Prefeitura Municipal de Porto Alegre - Apoio Institucional

SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias - Apoio Institucional

MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Apoio Institucional

Canal Futura – Apoio Institucional

Centro Cultural CEEE Erico Verissimo - Apoio Institucional

APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apoio Institucional

Japan Foundation - Apoio Governamental

Ministério da Cultura da Colômbia - Apoio Governamental

Consulado Geral do México - Apoio Governamental

Conaculta - Consejo Nacional para la Cultura y las Artes (México) - Apoio Governamental

Aliança Francesa - Apoio Governamental

Consulado Geral da França - Apoio Governamental

Fundação Bienal do Mercosul

Criada em 1996, a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como missão desenvolver projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, adotando as melhores práticas de gestão e favorecendo o diálogo entre as propostas artísticas contemporâneas e a comunidade. Nos anos ímpares, a Fundação promove o evento Bienal do Mercosul, reconhecido como o maior conjunto de eventos dedicados à arte contemporânea latino-americana no mundo, oportunizando o acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas, de forma gratuita.

Ao longo de sua trajetória, a Fundação Bienal do Mercosul sempre teve como missão a ênfase nas ações educativas e os seguintes princípios norteadores: foco na contribuição social, buscando reais benefícios para os seus públicos, parceiros e apoiadores; contínua aproximação com a criação artística contemporânea e seu discurso crítico; transparência na gestão e em todas as suas ações; prioridade de investimento em educação e consolidação da Bienal como referência nos campos da arte, da educação e pesquisa nessas áreas.

Em catorze anos de existência, a Fundação Bienal do Mercosul realizou sete edições da mostra de artes visuais, somando 444 dias de exposições abertas ao público, 57 diferentes exposições, 3.882.672 visitas, acesso totalmente franqueado, 1.034.898 agendamentos escolares, 180.089 m² de espaços expositivos preparados, áreas urbanas e edifícios redescobertos e revitalizados, 3.664 obras expostas, intervenções urbanas de caráter efêmero e 16 obras monumentais deixadas para a cidade, 138 patrocinadores e apoiadores ao longo da história, participação de 1.261 artistas, mais de mil empregos diretos e indiretos gerados por edição, além de seminários, conversa com o públicos, oficinas, curso para professores, formação e trabalho como mediadores para 1.248 jovens. A Diretoria e os Conselhos de Administração e Fiscal da Fundação Bienal do Mercosul atuam de forma voluntária.

Todos os eventos e ações da Fundação são oferecidos gratuitamente ao público, com recursos incentivados por uma grande rede de patrocinadores, parceiros e apoiadores.

Assessoria de imprensa - Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul

Fone: + 55 51 3254 7500 / email: imprensa@bienalmercosul.art.br

Sala de Imprensa, Banco de imagens em alta resolução e outras informações no site: www.bienalmercosul.art.br


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