sábado, 26 de março de 2011
Galeria Pontes apresenta a exposição coletiva "Artistas de Minas Gerais"
Galeria PONTES apresenta a exposição coletiva Artistas de Minas Gerais. A mostra, com curadoria de Edna Matosinho de Pontes, dá voz à cultura popular do Estado de Minas Gerais, focando apenas na modalidade esculturas e, com 20 delas em exposição tanto em madeira como cerâmica, destaca a excelência do trabalho encontrado na região. Assinando as obras que participam da exposição estão nomes como Antonio Julião, GFO (Geraldo Fernandes Oliveira), Guto, Higino, Mario Teles, Naninho, Vicentina Julião, Willi de Carvalho e Zézinha que trazem à tona uma Minas Gerais fértil, rica e multicultural. Abertura dia 05 de abril.
Exposição "Artistas de Minas Gerais" - Antonio Julião, GFO (Geraldo Fernandes Oliveira), Guto, Higino, Mario Teles, Naninho, Vicentina Julião, Willi de Carvalho e Zézinha
Curadoria Edna Matosinho de Pontes
Local Galeria PONTES – www.galeriapontes.com.br
Rua Minas Gerais, 80 – Higienópolis – Tel. (11) 3129-4218
Período de 05 a 30 de abril de 2011
Horário 2a a 6ª feira, das 10 às 19h.
Sábado, das 10 às 17h.
Nº de obras 20
Técnica Esculturas em madeira e cerâmica.
Dimensão De 40 x 24 x 09 cm a 103 x 103 x 24 cm.
Preço De R$ 440,00 a R$ 16.000,00.
Ass. Imprensa Balady Comunicação - Silvia Balady e Glauber Canovas
Tel.: (11) 3814.3382 – contato@balady.com.br
Dos estados que compõem as regiões Sul e Sudeste do Brasil, Minas Gerais talvez venha ser o lugar que mais tem a ver com a cultura popular do Norte e Nordeste do país. Conhecidas pela grande tradição no trabalho manual, o estado é tema da nova mostra da Galeria Pontes, em São Paulo. Denominada "Artistas de Minas Gerais", a mostra apresenta cerca de 20 esculturas de nove artistas da região.
Sob a curadoria de Edna Matosinho de Pontes, os artistas Antonio Julião, GFO (Geraldo Fernandes Oliveira), Guto, Higino, Mario Teles, Naninho, Vicentina Julião, Willi de Carvalho e Zézinha foram selecionados para representar a Arte Popular Contemporânea de Minas Gerais.
A arte mineira aqui mostrada tem como característica a variedade de estilos dos artistas, mantendo sempre traços característicos de seu passado colonial barroco. Os artistas mineiros são conhecidos pela excelência em produzirem suas peças. Originários muitas vezes de mãos simples, suas compõem uma arte popular marcada pela ousadia e criatividade, nem sempre preocupada com a sofisticação.
Entretanto, não só o talento e a inspiração desse povo consagraram as obras da região como das mais admiradas nas salas de exposições ao redor do mundo, mas a natureza foi fundamental, uma vez que despendeu recursos naturais abundantes a essa atividade que não para de se redescobrir. Hoje, as peças produzidas em Minas Gerais, são reconhecidamente uma das mais expressivas da América Latina.
Na maestria de confeccionar objetos, utilizando recursos naturais da terra e materiais importados, a criatividade do artista mineiro sempre foi ímpar. Nas variadas regiões culturais mineiras, de acordo com o processo histórico de cada uma, criam-se obras de arte de valor singular.
"Quando falamos em arte popular mineira, temos em mente uma forma de expressão que nos remete a história e a origem do nosso país", Edna Matosinho de Pontes.
Os Artistas
Antonio Julião
Mineiro de Prados, cidade próxima a São João del Rey. Com o falecimento de Itamar, Antonio tornou-se o maior expoente do grupo de artistas conhecido como "família Julião". Seus temas revelam crítica social e ambiental. Reconhecido internacionalmente, Antônio Julião é um dos artistas populares mais valorizados atualmente.
GFO (Geraldo Fernandes Oliveira)
Mineiro de Divinópolis foi influenciado pelo avô, GTO, com quem trabalhou desde a infância e de quem absorveu a técnica da talha em madeira e o estilo inconfundível. Geraldo dá continuidade à obra do avô, participando ativamente na preservação de sua memória através do trabalho realizado no Museu GTO, localizado em Divinópolis.
Guto (José Augusto)
José Augusto é um jovem artista mineiro, da cidade de Prados, próxima a São João del Rey, que se tornou importante centro de arte e artesanato em madeira. Iniciado há algumas décadas pela famosa família Julião. Guto transforma grandes todas de madeira em expressivos animais, em geral leões e leoas.
Higino
Higino Simplício de Almeida nasceu em 1958 e vive atualmente em Belo Horizonte. É o principal discípulo do grande mestre da escultura em madeira, Maurino Araújo. Foi incentivado a seguir caminho próprio, o que efetivamente aconteceu, pois Higino conseguiu firmar-se como artista original, com clara inspiração no barroco mineiro e em especial na obra de Aleijadinho.
Mario Teles
Natural de Divinópolis, MG, começou a esculpir ainda criança, em 1971, por influência de seu pai, o artista GTO. Fazia não apenas esculturas, mas também pintura e outros tipos de trabalho como jogos e brinquedos. Ao ajudar o pai no vazamento das esculturas, foi adquirindo estilo próprio. O artista 'fere' a madeira com uma preocupação maior com as balizas, construindo peças mais rigorosas em sua geometria.
Naninho
Registrado como Martiniano Moreira de Carvalho, nasceu em Bichinho, MG, próximo a Tiradentes, em 1962. Frequentou a 'Oficina de Agosto' que valorizava criatividade artística individual e coletiva. É escultor que trabalha, predominantemente com madeira, criando personagens que vão de santos a personagens mineiros. Com estilo que lembra o mestre Aleijadinho, sua obra mais representativa é o "Divino Resplendor", criada a mais de uma década.
Vicentina Julião
Mineira de Prados, cidade próxima a Tiradentes, Vicentina é uma das maiores expressões da famosa família Julião, que já gerou talentos como Itamar (falecido) e Antonio. A artista é hábil escultora de figuras humanas e bichos, em especial macacos e aves, em grandes troncos, resultando em trabalhos de forte efeito plástico.
Willi de Carvalho
Welivander de Carvalho, o Willi, vive e trabalha em Belo Horizonte. Utilizando-se de materiais simples como caixas de fósforos, palitos, fragmentos de espelhos, constrói uma obra bastante original, com grande influência do barroco, das festas mineiras, do carnaval. Seus presépios e oratórios são premiados, bem como suas miniaturas feitas com precisão e habilidade de ourives.
Zézinha
Maria José Gomes da Silva, nasceu em 1968 em Campo Alegre, na região do Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais. De família de ceramistas, seu pai, Manuel Gomes da Silva, era um dos poucos ceramistas homens da região. Hoje vive na área rural de Coqueiro do Campo, onde trabalha na modelagem do barro. É uma das mais importantes e produtivas artistas da nova geração de mulheres criadoras que trabalham com o característico barro da região.
Glauber Canovas
Balady Comunicação
3814-3382 - 6515-8424
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No dia 26 de abril de 2011 será aberta a Exposição da IV Convocatória de Arte – Arte em Xeque 2010 / 2011, no Espaço Expositivo do Atelier de Arte Plano B. Durante o coquetel será lançado o Catálogo da II Convocatória de Arte – Marcando a Arte 2008, em conjunto com uma Caixa, objeto contendo um exemplar de um trabalho de cada artista, impresso, em tamanho 20 x 5cm, coloridos, totalizando 110 reproduções. O Conjunto - Catálogo e Caixa - será entregue gratuitamente aos participantes da II Convocatória. Somente nesse dia serão vendidos os Conjuntos, pelo preço promocional de lançamento de R$ 20,00."
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quinta-feira, 24 de março de 2011
Exposições Derlon e Marta Jourdan
O artista apresenta, com seu traço de xilogravura, pinturas sobre madeira, em objetos e nas paredes externas da galeria, num cruzamento da iconografia popular do Nordeste com o contemporâneo mundo da imagem.
Abertura: 31 de março quinta-feira 19h30 às 23h
Exposição: 31/03/2011 a 30/04/2011
Artur Fidalgo galeria espaço 1
Rua Siqueira Campos 143, 2° piso ljs. 147/150
Estacionamento no shopping, rua Figueiredo Magalhães n° 598
Seg. a Sex. de 10h às 19h
Sab. 10h às 14h
Derlon Almeida
Artur Fidalgo Galeria
O traço de Derlon faz suas obras parecerem xilogravuras. Ele pode usar pincel, como os pintores, ou spray, como os grafiteiros, mas elas sempre dão a impressão de terem sido feitas com a coifa gravando em relevo a superfície da madeira. O artista consegue esse resultado explorando o contraste, de modo que as linhas pretas parecem cavadas no branco e vice-versa. Da arte de rua grafite, lambe-lambe , seu desenho traz a variedade de suportes e a tendência a explorar a arquitetura e o espaço urbano, adquirindo uma dimensão mural. Ele atualiza a xilogravura popular do Nordeste, misturando seres alados com aparelhos de som, de TV e ícones da cultura pop como o Mickey Mouse (a convite dos estúdios Disney) e sua metamorfose, o Macunamouse.
O artista do Recife mostra em exposição individual no Rio de Janeiro essa dinâmica entre a concentração na linguagem xilográfica do seu desenho e a diversidade de meios: pinturas sobre madeira; sobre objetos; um painel gigante na parede externa da galeria e uma série de lambe-lambe sobre jornal espalhada nas proximidades, em Copacabana.
Outro aspecto notável do trabalho de Derlon é que ele não cria matrizes, como na xilogravura; sua relação é diretamente com a imagem gráfica. Assim ele pode promover, esteticamente, o encontro de técnicas antigas e novas de reprodução: a imagem digitalizada e vetorizada pode ser impressa em adesivos, camisetas, ampliada etc. Com seu traço de xilogravura, ele produz um cruzamento original e impactante de um processo milenar de gravação ligado à iconografia regional do Nordeste com o mundo globalizado da imagem.
Nessa exposicão, figuras nobres de cartas de baralho, seres humanos e animais fantásticos, torres e casas antropomórficas se agrupam numa galeria de personagens que remete ao imaginário medieval. A série de reis e rainhas (o rei pode ter cabeça de leão ou de passarinho), antagoniza com a de torres e casas anímicas, que assumem a forma também de gente ou de bichos híbridos. Essas figuras, emblemáticas, são chapadas, reiterando a bidimensionalidade. Sua organização no espaço combina a sensibilidade geométrica com o aspecto naïfe. Os ritmos lineares criam texturas; os detalhes precisos em cores primárias surpreendem. O artista dialoga tanto com a gravura popular de J. Borges e a moderna de Gilvan Samico quanto com o design gráfico do cartaz de publicidade. Derlon Almeida encena, num cordel mudo, com humor, um jogo ou batalha de que, como uma peça ou um contendor, somos convidados a participar, decifradores encantados de seus signos mágicos.
Fernando Gerheim
Marta Jourdan
A artista expõe Óleo, peça cinética que reflete o entorno e, uma vez acionada, suga a imagem refletida em 23 segundos.
Abertura: 31 de março quinta-feira 19h30 às 23h
Exposição: 31/03/2011 a 30/04/2011
Artur Fidalgo galeria espaço 2
Rua Siqueira Campos 143, 2° piso ljs. 147/150
Estacionamento no shopping, rua Figueiredo Magalhães n° 598
Seg. a Sex. de 10h às 19h
Sab. 10h às 14h
Fluido cinema
Marta Jourdan
Com óleo de carro, correias de motor de geladeira e cálculos físicos de tempo, área e velocidade, Marta Jourdan criou um dispositivo que, uma vez acionado, suga a imagem num redemoinho, antes de devolvê-la, nítida, à superfície espessa que espelha o que e quem estiver em seu campo de reflexão. Sem película, fita magnética nem memória de dados, Óleo (escuta-se olho) é um fluido-cinema de 23 segundos, em que a imagem é inseparável de sua consistência e perceptível como um movimento cíclico entre o raso e o fundo.
Como em outros trabalhos, dá-se aquilo que não poderia ser fixado em forma: o ponto de fusão do metal; o som da gota que pinga no ferro quente; o vento. Dispositivos fazem essas ações acontecerem anti-naturalmente, trazendo-as para o mundo da linguagem e da arte.
São dispositivos para fundir metais, superampliar gotas ou, no caso de Óleo, sugar imagens, que põem em curso processos que se desenvolvem por si mesmos, incorporam acidentes e, em alguns casos, se retroalimentam. As engenhocas, como ela chama, intervém na substância química ou no estado físico dos materiais. Esta arte cinética molecular investiga o interior do próprio movimento. Em Óleo, como em outros trabalhos da artista, a forma existe como uma anti-unidade que se diferencia de si mesma.
Fernando Gerheim
Romualdo Marques.
Artur Fidalgo galeria
R. Siqueira Campos 143
2° Piso ljs 147 / 150
Rio de Janeiro RJ Brasil
tel: 55 21 2549-6278
arturfidalgo.com.br