A Arte Aplicada Galeria de Arte abre exposição Dynamic Instability, individual de Dolly Moreno, exibindo dez esculturas em aço inox, escovado e polido, com laca multicolorida. Suas obras desafiam a gravidade e levam o espectador a tentar entender como elas, que parecem na iminência de se partir, continuam num equilíbrio perfeito. "É sempre um duelo entre o aço inox e eu. Às vezes o inox vence, às vezes eu. Quando eu ganho, uma escultura começa a tomar forma", analisa Dolly. Abertura 15 de outubro.
Exposição Dolly Moreno – Dynamic Instability
Curadoria Sabina de Libman
Abertura 15 de outubro – sábado – das 11h às 14h
Período 17 a 31 de outubro de 2011
Local Arte Aplicada Galeria de Arte – www.arteaplicada.com.br
Rua Haddock Lobo, 1406 – Tel. (11) 3064-4725
Horário segunda a sexta, das 10h às 19h
sábado, das 10h às 14h
Dolly Moreno abre na Arte Aplicada Galeria de Arte a exposição Dynamic Instability, exibindo esculturas que desafiam a gravidade e levam o espectador a tentar entender como as obras, que parecem na iminência de se partir, continuam num equilíbrio perfeito. Os trabalhos dessa mostra, inéditos no Brasil, foram expostos pela primeira vez em uma exposição na Kelley Roy Gallery, Southampton, NY, em 2010.
Em Dynamic Instability, Dolly Moreno apresenta obras produzidas entre 2003 e 2010 em aço inox escovado e polido. Essa série traz uma inovação na trajetória da artista, com os primeiros trabalhos nos quais utiliza as cores, que aparecem na forma de lacas multicoloridas. Nessas esculturas encontram-se a fluidez e a rigidez, linhas sinuosas em choque com as retas. Dolly encara seu trabalho como um jogo, um desafio. "É sempre um duelo entre o aço inox e eu. Às vezes o inox vence, às vezes eu. Quando eu ganho, uma escultura começa a tomar forma", analisa.
A fragilidade na qual se sustentam as peças tem relação íntima com a vida da própria artista, cuja família deixou o Egito em 1956, durante a Guerra do Suez. O conflito e a necessidade de abandonar seu país provocaram em Dolly uma forte sensação de instabilidade, que, por sua vez, se reflete em suas obras. As peças dessa mostra surpreendem o espectador que as observa de todos os ângulos, podendo verificar como as formas se inclinam e fluem de maneira sutil. As superfícies, que se partem e se reencontram, revelam os segredos escondidos nesses trabalhos.
A fragilidade observada no resultado final do trabalho de Dolly Moreno faz um contraponto com a forma como suas peças são produzidas. Para desenvolver as obras, a artista faz uso de maquinário mais comumente encontrado em oficinas de automóvel, como guilhotinas e soldas de altíssima temperatura. Dolly doma e domina os metais. Em seu ateliê, o controle de todas as etapas da criação está em suas mãos. A artista elabora cortes e executa as soldas das peças em aço e latão, suas principais matérias primas. Dynamic Instability exibe formas, volumes, texturas, cores e movimento, resultantes de um árduo trabalho físico para a criação de esculturas que inspiram sensibilidade.
A artista
Natural do Egito, Dolly Moreno estudou na Universidade de Artes Plásticas do Cairo e L'Atelier de Alexandria. Residiu na França, estudando na École de Beaux-Arts, em Paris e nos Estados Unidos, no Queens College de Nova York. Uma vez no Brasil, fixou residência em São Paulo, onde frequentou o curso de escultura na FAAP. Inserida no circuito de exposições, no Brasil e no exterior, desde o início dos anos 80, tem em seu curriculum mostras individuais e coletivas em território nacional e passagens por França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Japão e Espanha. Possui obras em coleções privadas, entre elas em instituições de renome, como por exemplo MAM-SP, Universidade Hebraica de Jerusalém e Museu de Arte Marquette, em Illinois. Ganhou, em 2006, o primeiro prêmio na exposição da Société des Beaux Arts no Carrousel do Louvre em Paris. Em janeiro de 2012 Dynamic Instability será exibida na LA Art Show, nos Estados Unidos, à convite da feira de arte.
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