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Público pode participar de performance da 8ª Bienal do Mercosul na Redenção
Passeio gratuito de pedalinho com sósias dos presidentes Barack Obama e Hugo Chávez fazem parte da performance "O discurso dos cisnes", dos artistas norte-americanos Jon Rubin e Dawn Weleski
A 8ª edição da Bienal tem patrocínio Master das empresas Gerdau e Petrobras
Nos próximos domingos, dia 25 de setembro e 02 e 09 de outubro, o público poderá participar de uma performance promovida por artistas da 8ª Bienal do Mercosul, que está acontecendo em Porto Alegre. A performance intitulada O discurso dos cisnes (The Speech of the swans), criada especialmente para a mostra pela dupla norte-americana Jon Rubin e Dawn Weleski, coloca em cena dois atores de Porto Alegre, Rodrigo Marques e Rodrigo Shalako, como os presidentes Hugo Chávez e Barack Obama. A dupla oferece passeios gratuitos de pedalinho no lago do Parque da Redenção, onde aproveitam para conversar com o público a respeito de política internacional e coletar ideias e opiniões sobre os dois presidentes. As conversas durante o passeio com os participantes são gravadas e se transformam em discursos em primeira pessoa, representados pelos atores no final da tarde, em plataformas localizadas no centro do lago, com duração de uma hora. Os passeios ocorrem nos dias 25 de setembro e 02 e 09 de outubro, das 11h às 13h e das 14h às 16h. A partir das 16h, iniciam os discursos dos presidentes. A entrada é franca.
A prática artística de Jon Rubin e Dawn Weleski está fortemente ligada ao contexto em que estão inseridos e emprega estratégias de participação para envolver-se com a comunidade, ativando discussões e gerando conhecimento. The speech of the swans [O discurso dos cisnes] (2011) é um projeto de participação, desenhado especificamente para Porto Alegre e que conjuga características performáticas e políticas, utilidade e ócio, realidade e ficção, com o fim de explorar as formas como líderes políticos e mandatários são capazes de encarnar ideologias e criar, inclusive, mitologias em torno de suas figuras.
Serviço
Performance O discurso dos cisnes – lago do Parque da Redenção
Apresentações: dias 25 de setembro e 02 e 09 de outubro
Passeios de pedalinho grátis: Das 11h às 13h e das 14h às 16h
Discursos: 16h
Entrada Franca
8ª Bienal do Mercosul - informações gerais
Período: 10 de setembro a 15 de novembro de 2011
Todos os dias da semana, das 09h às 21h, com entrada franca
Porto Alegre, RS, Brasil
Acesse www.bienalmercosul.art.br para acompanhar as novidades do projeto. Leia o blog dos curadores e acompanhe o dia-a-dia da concepção e produção do evento: www.bienalmercosul.art.br/blog. Siga a Bienal no twitter e no facebook: http://twitter.com/bienalmercosul e www.facebook.com/bienaldomercosul.
Para referência – 8ª Bienal do Mercosul
A 8ª Bienal do Mercosul acontece de 10 de setembro a 15 de novembro de 2011, em Porto Alegre/RS. Sob o título Ensaios de Geopoética, a 8ª edição da Bienal trata da territorialidade e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reúne 186 obras de 105 artistas de 31 países que desenvolvem obras relevantes para discutir noções de país, nação, identidade, território, mapeamento e fronteira sob os aspectos geográficos, políticos e culturais.
O projeto curatorial está composto por sete grandes ações, abordadas por meio de estratégias expositivas e ativadoras: Casa M, Cadernos de Viagem, Continentes, Além Fronteiras, Cidade Não Vista, Geopoéticas e uma exposição do artista homenageado Eugenio Dittborn.
Os espaços expositivos que abrigam as mostras da Bienal em Porto Alegre são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul e diversos espaços da capital e de outras cidades do RS.
Artistas, obras, exposições e atividades pedagógicas da 8ª Bienal do Mercosul também passam por mais de vinte cidades do Rio Grande do Sul, entre elas Bagé, Caxias do Sul, Ijuí, Montenegro, Pelotas, Santa Maria , Santana do Livramento, São Miguel das Missões e Teutônia.
O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul contempla ainda atividades de formação de professores e mediadores, oficinas, conversa com o públicos, seminários, publicações destinadas a diversos públicos e, especialmente, a programação da Casa M. Agendamento de visitas guiadas, transporte gratuito para escolas públicas e atividades variadas serão oferecidos ao público visitante durante o período da mostra.
A equipe curatorial é composta de sete profissionais latino-americanos: José Roca (Colômbia) – curador geral, Pablo Helguera (México) - curador pedagógico, Alexia Tala (Chile), Cauê Alves (Brasil) e Paola Santoscoy (México) - curadores adjuntos, Aracy Amaral - curadora convidada e Fernanda Albuquerque (Brasil) - curadora assistente.
Exposições e atividades
Artista homenageado: Eugenio Dittborn – mostra das Pinturas Aeropostais do artista chileno, referencial na América Latina. Em exposição em Porto Alegre no Santander Cultural, com itinerâncias em três cidades do Rio Grande do Sul: Caxias do Sul, Bagé e Pelotas.
Cadernos de Viagem – expedições de artistas em nove regiões do RS entre os meses de abril, maio, junho, julho e agosto. Os resultados estão sendo exibidos em mostras individuais em institutições culturais de diversas cidades do RS e, no período da Bienal, em exposição coletiva no Armazém A7 do Cais do Porto, em Porto Alegre.
Casa M – espaço dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico, localizado no centro de Porto Alegre, e que traz uma intensa programação cultural. Em funcionamento desde de Maio.
Cidade Não Vista – obras de arte em nove locais do centro de Porto Alegre, que destacam estes lugares e privilegiam a experiência e o sensorial.
Continentes – sete espaços independentes internacionais realizam atividades em caráter de residências artísticas em três espaços independentes do Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria. Este projeto tem como objetivo a troca de experiência e a formação de redes de intercâmbio.
Geopoéticas – exposição nos Armazéns A4, A5 e A6 do Cais do Porto, em Porto Alegre, com obras e artistas que põem em cheque a noção de nacionalidade. Mostrará diversas formas de medir e representar o mundo. Algumas micronações - pequenas nações com ou sem território – também farão parte desta exposição como zonas de autonomia poética – ZAPs.
Além Fronteiras – uma visão crítica da paisagem do Rio Grande do Sul mostrada através de obras inéditas de nove artistas e peças de acervos de museus do Estado. Estará em cartaz no no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Patrocinadores e apoiadores
Essa edição conta com a adesão das seguintes empresas e instituições:
Minc - Ministério da Cultura / Governo Federal - Realização
Pró-Cultura RS / Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande do Sul / Governo do Rio Grande do Sul - Financiamento
Gerdau – Patrocínio Master e Patrocínio Mostras Geopoéticas e Cidade Não Vista
Petrobras - Patrocínio Master e Patrocínio Mostra Cadernos de Viagem
Banco Itaú – Patrocínio Projeto Pedagógico e Patrocínio Casa M
Santander Cultural – Patrocínio Mostra Eugenio Dittborn
Oi – Patrocínio Mostra Cidade Não Vista
Banrisul – Apoio Especial Mostra Além Fronteiras
CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul - Apoio Especial
Grupo RBS - Apoio do Projeto Pedagógico
Grupo SLC - Apoio Mostra Geopoéticas
Vonpar - Café da 8ª Bienal e Apoio Casa M
Crown Embalagens - Apoio
Lojas Renner - Apoio
Lojas Pompéia - Apoio
Panvel - Apoio
Irani Celulose - Apoio
Procempa - Empresa de Ti da 8ª Bienal do Mercosul
ICBNA – Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano – Apoio
Dez Propaganda - Apoio
Oi Futuro - Apoio Institucional
Prefeitura Municipal de Porto Alegre - Apoio Institucional
SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias - Apoio Institucional
MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Apoio Institucional
Canal Futura – Apoio Institucional
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo - Apoio Institucional
APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apoio Institucional
Japan Foundation - Apoio Governamental
Ministério da Cultura da Colômbia - Apoio Governamental
Consulado Geral do México - Apoio Governamental
Conaculta - Consejo Nacional para la Cultura y las Artes (México) - Apoio Governamental
Aliança Francesa - Apoio Governamental
Consulado Geral da França - Apoio Governamental
Fundação Bienal do Mercosul
Criada em 1996, a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como missão desenvolver projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, adotando as melhores práticas de gestão e favorecendo o diálogo entre as propostas artísticas contemporâneas e a comunidade. Nos anos ímpares, a Fundação promove o evento Bienal do Mercosul, reconhecido como o maior conjunto de eventos dedicados à arte contemporânea latino-americana no mundo, oportunizando o acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas, de forma gratuita.
Ao longo de sua trajetória, a Fundação Bienal do Mercosul sempre teve como missão a ênfase nas ações educativas e os seguintes princípios norteadores: foco na contribuição social, buscando reais benefícios para os seus públicos, parceiros e apoiadores; contínua aproximação com a criação artística contemporânea e seu discurso crítico; transparência na gestão e em todas as suas ações; prioridade de investimento em educação e consolidação da Bienal como referência nos campos da arte, da educação e pesquisa nessas áreas.
Em catorze anos de existência, a Fundação Bienal do Mercosul realizou sete edições da mostra de artes visuais, somando 444 dias de exposições abertas ao público, 57 diferentes exposições, 3.882.672 visitas, acesso totalmente franqueado, 1.034.898 agendamentos escolares, 180.089 m² de espaços expositivos preparados, áreas urbanas e edifícios redescobertos e revitalizados, 3.664 obras expostas, intervenções urbanas de caráter efêmero e 16 obras monumentais deixadas para a cidade, 138 patrocinadores e apoiadores ao longo da história, participação de 1.261 artistas, mais de mil empregos diretos e indiretos gerados por edição, além de seminários, conversa com o públicos, oficinas, curso para professores, formação e trabalho como mediadores para 1.248 jovens. A Diretoria e os Conselhos de Administração e Fiscal da Fundação Bienal do Mercosul atuam de forma voluntária.
Todos os eventos e ações da Fundação são oferecidos gratuitamente ao público, com recursos incentivados por uma grande rede de patrocinadores, parceiros e apoiadores.
Assessoria de imprensa - Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
Fone: + 55 51 3254 7500 / email: imprensa@bienalmercosul.art.br
Sala de Imprensa, Banco de imagens em alta resolução e outras informações no site: www.bienalmercosul.art.br
Adams Carvalho - Pinturas
Duas séries de pinturas compõem esta proposta de exposição de 10 pinturas. Duas séries distintas, porém interligadas. 'Faceless' e 'Pisos' tratam da ausência, distanciamento e desequilíbrio.
A série "Faceless" é composta de pequenos retratos, ou melhor, quase-retratos. Cenas onde aparecem 'close-ups' de preguiçosos corpos femininos repousando em espaços domésticos.
Corpos coadjuvantes que discretamente disputam lugar com estampas, cores e texturas.
Os enquadramentos - que excluem rostos, mãos e pés – focalizam um ponto central de equilíbrio instável entre a figura e os elementos que a envolvem.
A desinteressada atitude e psicologia das eventuais personagens pouco importam na composição, se comparadas ao papel exercido pelos componentes cênicos, como os figurinos e cenários.
As cenas são tratadas de maneira fluida e fortuita, com pinceladas rápidas e sobreposições de finas e semi-transparentes camadas de tinta.
É como se ali não houvesse corpo ou matéria, só houvesse superfície - uma fina película oscilante num enfrentamento direto com a superfície da tela.
Nesse sentido, o tratamento pictórico dessas imagens diz menos sobre os motivos pintados do que sobre a presença deles, restando apenas um conhecimento ligeiro e imperfeito das coisas.
Na série "Pisos", duas grandes imagens de pisos domésticos compõem as pinturas; o foco se fecha em apenas um elemento – a perspectiva visual de tacos de madeira.
Aqui há a disputa entre a padronagem gráfica que a compõe e a perspectiva que ela sugere. Um desequilíbrio entre a bidimensionalidade da tela e a virtualização do espaço ali sugerido.
Uma instabilidade entre matéria física e ilusão.
A imagem do que seria um chão se torna parede por abranger toda a área da tela e o que é tela se torna buraco induzido pela 'trompe-l'oeil' dos pequenos retângulos que constituem
a padronagem dos tacos de madeira representados.
Esvaziados da presença humana, esses ambientes se vêem atravessados por uma luminosidade estranha e fantasmática.
Nesses quase-abismos, o tempo – suspenso – dá lugar às sutilezas e nuances daquilo que normalmente escapa à percepção fugidia da rotina cotidiana.
Nas duas séries, o foco se fecha quase demasiadamente no espaço e/ou pessoas - fazendo com que estes pareçam deixar de ser eles mesmos, como uma 'não-busca' pela sua
essência e materialidade. Os enquadramentos, quase como num zoom fotográfico, parecem mais distanciar os elementos visuais do que aproximá-los.
As pinturas repousam num fino vácuo instável entre aparência e representação; elas rondam a incomunicabilidade e o que se pode pensar por uma confortável solidão.
Num desvelado clima de intimismo, essas imagens parecem indicar que, frente ao rasteiro e rotineiro desenrolar cotidiano, os elementos que nos rodeiam estão sempre prestes
a transbordar de sua mera condição de coisas.
Adams Carvalho.
8ª Bienal do Mercosul oferece novos cursos para professores
Quatro cursos gratuitos acontecem na Casa M, em Porto Alegre, destinados a educadores de diversas áreas do conhecimento
Ações do Projeto Pedagógico, como os cursos de formação de professores, são patrocinadas pelo Banco Itaú com apoio do Grupo RBS. A Casa M tem patrocínio do Banco Itaú e apoio da Vonpar
A partir do dia 04 de outubro, a 8ª Bienal do Mercosul oferece novos cursos para formação professores em Porto Alegre, realizados na Casa M. Serão quatro novos cursos, totalizando quatro turmas, com 20 vagas cada. Entre os novos temas abordados estão A cidade como suporte; Arte e guerra; Fricções: a arte como território de ficções e Nas fronteiras do traço: o desenho e seus territórios. O objetivo é abordar conceitos e temáticas da 8ª Bienal e proporcionar a discussão de temas como interdisciplinaridade guiada pela arte, arte como possibilidade pedagógica, imagens do cotidiano, performance como manifestação política, museu e produção de identidades, e literatura e artes visuais no contexto contemporâneo, entre outros.
Os encontros acontecem nas terças-feiras pela manhã, sextas-feiras à tarde e aos sábados pela manhã. O público alvo são professores de qualquer área do conhecimento, das redes pública e privada. As inscrições são gratuitas, através do email professor@bienalmercosul.art.br e também pelo telefone (51) 3254 7517.
O ciclo de cursos para formação de professores acontece na Casa M até o mês de novembro. Os cursos são ministrados pelos educadores André da Rocha, Diana Kolker, Estêvão Haeser e Jorge Bucksdricker.
Serviço
Cursos para formação de professores – de 04 a 28 de outubro
Turmas com 20 vagas cada
Inscrições gratuitas através do email professor@bienalmercosul.art.br
Informações pelo fone 3254 7500
Local: Casa M - Rua Fernando Machado, 513 – centro – Porto Alegre
www.bienalmercosul.art.br/casam
Confira a programação
· A cidade como suporte
Encontros:02
Ministrante: Estevão Haeser e Jorge Bucksdricker
Turma única: sexta-feira, 21 e 28 de outubro, das 14h às 17h
Público-alvo: Professores de todas as áreas, mediadores e público interessado
Vagas: 20
Ementa: A partir das intervenções feitas por artistas nas últimas quatro edições da Bienal do Mercosul, o curso irá abordar as relações entre a arte e o espaço urbano - a arte como construção de utopias, a arte como projeto de convivência, como resgate histórico e como leitura do mundo.
· Arte e guerra
Encontros: 02
Ministrante: André Rocha
Turma única: sábados, 08 e 15 de outubro, das 9h às 12h
Público-alvo: Professores de todas as áreas, mediadores e público interessado
Vagas: 20
Ementa: O curso aborda as manifestações artísticas oriundas de áreas conflituosas. Cinema, música e artes visuais. Artistas que retrataram as questões conflituosas do século XIX, XX e início do XXI. Conflitos étnicos na África, no Oriente Médio e as questões políticas na América Latina. O mundo pós-11 de setembro e as artes. Violência no Brasil e suas manifestações artísticas. Produção de vídeo sobre as questões conflituosas do dia-dia.
· Fricções: a arte como território de ficções
Encontros: 02
Ministrante: Estêvão Haeser e André Rocha
Turma única: sextas, 07 e 14 de outubro, das 14h às 17h
Público-alvo: Professores de todas as áreas, mediadores e público interessado
Vagas: 20
Ementa: Num mundo onde as mais variadas situações políticas, desde a instabilidade econômica até as ditaduras, provocam o deslocamento físico de populações em busca de melhores condições de vida, artistas, escritores, poetas e loucos criam suas próprias micro-nações e nações fictícias que, infiltradas na realidade, chegam a provocar incidentes diplomáticos internacionais. No exercício prático, será trabalhada a ideia dos símbolos nacionais, a fim de tentar legitimar nações inventadas. No segundo encontro, atividades de intercâmbio aproximarão as diferentes nações criadas.
· Nas fronteiras do traço: o desenho e seus territórios
Encontros: 01
Ministrantes: Estêvão Haeser
Turma única: terça-feira, 04 de outubro, das 9h às 12h
Público-alvo: Professores de todas as áreas, mediadores e público interessado
Vagas: 20
Ementa: Esta oficina propõe o estabelecimento de um referencial, analisando a produção recente de artistas que utilizam o desenho como parte fundamental do seu processo criativo e suas conexões com a história da arte para, a partir daí, criar um ambiente propício à experimentação e ao exercício.
Perfis dos educadores
André Rocha – Formado em Geografia, ingressou no Instituto de Artes da UFRGS em 2002. Formou-se professor de artes visuais e leciona história da arte na rede particular de ensino, além de geografia. Ministra suas aulas "contaminando-as" com a fruição e fazer artístico além da geografia e suas relações. André Rocha, o Caju, nasceu em Porto Alegre em novembro de 1973. Desde a infância, desenha, pinta, ilustra, fotografa, faz adesivos, bonecos e animações. Escreveu "Passado, Presente, Futuro, A Arte, A Educação" que pode ser lido na íntegra em http://revistavertente.blogspot.com/2007/06/5-passado-presente-futuro- arte-educao.html
Diana Kolker - Licenciada e Bacharel em História, educadora de museus, desenvolve e realiza projetos educativos de cunho transdisciplinar. Membro do Coletivo E, de arte educação, atualmente realiza a Ação Educativa do Festival de Teatro Brasileiro. É assistente de coordenação da Ação Educativa do Projeto Séculos Indígenas no Brasil, sendo responsável pela elaboração e desenvolvimento do Curso de Formação de Mediadores Culturais Indígenas, Material Didático, oficinas no Fórum de Atualização de Professores, além de contribuir para a concepção da exposição Séculos Indígenas no Brasil. De 2008 a 2010 integrou o Programa Educativo da Fundação Iberê Camargo. Concebeu e conduziu o Laboratório de Mediação para o Curso de Formação de Mediadores Culturais, realizado na Fundação Iberê Camargo, envolvendo discussão teórica e atividades práticas relacionadas à atuação do mediador em exposições de arte. Foi mediadora cultural em diversas mostras como FILE, no Santander Cultural,2011; VIVO ARTE.MOV, 2010; VII Salão do Trabalhador SESI/ FIREGS, 2010; VI e V Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Integrou projetos sócio-educativos direcionados a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Em 2010, teve sua monografia de conclusão de curso, Na espessura da História - A formação de Iberê Camargo como artista de 1928 a 1950, publicada pela PUCRS.
Estêvão Haeser – Graduado em Artes Plásticas, Habilitação em Desenho, pelo Instituto de Artes da UFRGS (2003) e Especialista em Pedagogia da Arte pelo Programa de Pós-graduação em Educação - Faculdade de Educação da UFRGS (2008). Atua como professor na rede privada de ensino em Porto Alegre desde 1999. Desde 2008 vem apresentando e publicando artigos em congressos internacionais, sobre projetos pedagógicos, gênero, arte e educação, tendo publicado em Portugal, na Finlândia e na Austrália, além do Brasil. Como artista, além do desenho, tem produzido vídeos e performances. Desde 2005 atua no Projeto Pedagógico da Fundação Bienal do Mercosul, tanto na supervisão de mediadores como na formação de professores, tendo participado como co-autor do material pedagógico da 7ª Bienal do Mercosul em 2009. Em 2010, realizou o 'I Fórum de Intercâmbio Cultural: Lisboa – Porto Alegre', na Livraria Ler Devagar, e ministrou oficinas de arte no Centro Cultural de Belém, ambos em Lisboa, em parceria com a Casa da América Latina. Participa desde 2008 da Rede Iberoamericana de Educação Artística.
Jorge Bucksdricker - Natural de Porto Alegre, graduou-se em filosofia pela UFRGS e é mestre em epistemologia e filosofia da ciência pela UFSC. Em 2005 foi selecionado no projeto Coleção 2000, do IEL, tendo na ocasião publicado a coletânea de poemas Solstícios. Traduziu textos e trabalhos de artistas para a 6ª Bienal do Mercosul e fez parte da equipe de formação de professores dessa mesma instituição, de 2008 a 2009. Em 2009, ao lado de Estêvão Haeser e Marina De Caro desenvolveu o material educativo da 7a Bienal do Mercosul. Em 2010, participou de projeto de atualização/formação de contadores de histórias, ministrando oficina sobre a construção da narrativa. Nos últimos anos, publicou ensaios sobre arte e literatura em diversos periódicos, foi editor da revista virtual Ferramentas Errantes, deu aulas de filosofia e ministrou oficinas abordando os cruzamentos entre literatura e artes visuais. Atualmente, estuda física na UFRGS e prepara a publicação de livro.
Sobre o projeto pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul
Sob a curadoria do artista mexicano Pablo Helguera, o Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul propõe diversas ações que levam em conta os desafios e oportunidades das bienais anteriores, assim como as temáticas desta edição, tendo como ênfase teórica a educação no campo expandido.
Dentre as ações estão a realização de Cursos para formação de mediadores e professores, workshops e oficinas abertos ao público interessado, conversas com artistas, encontros teóricos, além de um grande seminário internacional, que aconteceu no final de semana de abertura da Bienal.
O Projeto Pedagógico oferece também transporte gratuito para escolas da rede pública de ensino de Porto Alegre e cidades vizinhas (até 100 km da capital), e agendamento de visitas para grupos.
O Projeto Pedagógico é responsável pelo desenvolvimento de diversas atividades dentro da Casa M, como palestras, debates, oficinas e formações. Além disso, está presente em todas as cidades visitadas pelos artistas participantes de Cadernos de Viagem, do projeto Continentes e nas itinerâncias da exposição em homenagem ao artista Eugenio Dittborn, realizando cursos para professores, promovendo debates e conversas com os artistas, entre outras atividades educativas.
Publicações voltadas a diversos tipos de público foram produzidas com enfoque em temas que se apliquem a distintos níveis de aprendizagem e diferentes disciplinas. Dentre as publicações desenvolvidas estão os cadernos para Mediadores, materiais educativos, além de catálogo trilingue (português, espanhol e inglês) que vai reunir a documentação, descrição, análise e debate do projeto.
8ª Bienal do Mercosul - informações gerais
Período: 10 de setembro a 15 de novembro de 2011
Todos os dias da semana, das 09h às 21h, com entrada franca
Porto Alegre, RS, Brasil
Acesse www.bienalmercosul.art.br para acompanhar as novidades do projeto. Leia o blog dos curadores e acompanhe o dia-a-dia da concepção e produção do evento: www.bienalmercosul.art.br/blog. Siga a Bienal no twitter e no facebook: http://twitter.com/bienalmercosul e www.facebook.com/bienaldomercosul.
Para referência – 8ª Bienal do Mercosul
A 8ª Bienal do Mercosul acontece de 10 de setembro a 15 de novembro de 2011, em Porto Alegre/RS. Sob o título Ensaios de Geopoética, a 8ª edição da Bienal trata da territorialidade e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reúne 186 obras de 105 artistas de 31 países que desenvolvem obras relevantes para discutir noções de país, nação, identidade, território, mapeamento e fronteira sob os aspectos geográficos, políticos e culturais.
O projeto curatorial está composto por sete grandes ações, abordadas por meio de estratégias expositivas e ativadoras: Casa M, Cadernos de Viagem, Continentes, Além Fronteiras, Cidade Não Vista, Geopoéticas e uma exposição do artista homenageado Eugenio Dittborn.
Os espaços expositivos que abrigam as mostras da Bienal em Porto Alegre são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul e diversos espaços da capital e de outras cidades do RS.
Artistas, obras, exposições e atividades pedagógicas da 8ª Bienal do Mercosul também passam por mais de vinte cidades do Rio Grande do Sul, entre elas Bagé, Caxias do Sul, Ijuí, Montenegro, Pelotas, Santa Maria , Santana do Livramento, São Miguel das Missões e Teutônia.
O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul contempla ainda atividades de formação de professores e mediadores, oficinas, conversa com o públicos, seminários, publicações destinadas a diversos públicos e, especialmente, a programação da Casa M. Agendamento de visitas guiadas, transporte gratuito para escolas públicas e atividades variadas serão oferecidos ao público visitante durante o período da mostra.
A equipe curatorial é composta de sete profissionais latino-americanos: José Roca (Colômbia) – curador geral, Pablo Helguera (México) - curador pedagógico, Alexia Tala (Chile), Cauê Alves (Brasil) e Paola Santoscoy (México) - curadores adjuntos, Aracy Amaral - curadora convidada e Fernanda Albuquerque (Brasil) - curadora assistente.
Exposições e atividades
Artista homenageado: Eugenio Dittborn – mostra das Pinturas Aeropostais do artista chileno, referencial na América Latina. Em exposição em Porto Alegre no Santander Cultural, com itinerâncias em três cidades do Rio Grande do Sul: Caxias do Sul, Bagé e Pelotas.
Cadernos de Viagem – expedições de artistas em nove regiões do RS entre os meses de abril, maio, junho, julho e agosto. Os resultados estão sendo exibidos em mostras individuais em institutições culturais de diversas cidades do RS e, no período da Bienal, em exposição coletiva no Armazém A7 do Cais do Porto, em Porto Alegre.
Casa M – espaço dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico, localizado no centro de Porto Alegre, e que traz uma intensa programação cultural. Em funcionamento desde de Maio.
Cidade Não Vista – obras de arte em nove locais do centro de Porto Alegre, que destacam estes lugares e privilegiam a experiência e o sensorial.
Continentes – sete espaços independentes internacionais realizam atividades em caráter de residências artísticas em três espaços independentes do Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria. Este projeto tem como objetivo a troca de experiência e a formação de redes de intercâmbio.
Geopoéticas – exposição nos Armazéns A4, A5 e A6 do Cais do Porto, em Porto Alegre, com obras e artistas que põem em cheque a noção de nacionalidade. Mostrará diversas formas de medir e representar o mundo. Algumas micronações - pequenas nações com ou sem território – também farão parte desta exposição como zonas de autonomia poética – ZAPs.
Além Fronteiras – uma visão crítica da paisagem do Rio Grande do Sul mostrada através de obras inéditas de nove artistas e peças de acervos de museus do Estado. Estará em cartaz no no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Patrocinadores e apoiadores
Essa edição conta com a adesão das seguintes empresas e instituições:
Minc - Ministério da Cultura / Governo Federal - Realização
Pró-Cultura RS / Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande do Sul / Governo do Rio Grande do Sul - Financiamento
Gerdau – Patrocínio Master e Patrocínio Mostras Geopoéticas e Cidade Não Vista
Petrobras - Patrocínio Master e Patrocínio Mostra Cadernos de Viagem
Banco Itaú – Patrocínio Projeto Pedagógico e Patrocínio Casa M
Santander Cultural – Patrocínio Mostra Eugenio Dittborn
Oi – Patrocínio Mostra Cidade Não Vista
Banrisul – Apoio Especial Mostra Além Fronteiras
CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul - Apoio Especial
Grupo RBS - Apoio do Projeto Pedagógico
Grupo SLC - Apoio Mostra Geopoéticas
Vonpar - Café da 8ª Bienal e Apoio Casa M
Crown Embalagens - Apoio
Lojas Renner - Apoio
Lojas Pompéia - Apoio
Panvel - Apoio
Irani Celulose - Apoio
Procempa - Empresa de Ti da 8ª Bienal do Mercosul
ICBNA – Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano – Apoio
Dez Propaganda - Apoio
Oi Futuro - Apoio Institucional
Prefeitura Municipal de Porto Alegre - Apoio Institucional
SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias - Apoio Institucional
MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Apoio Institucional
Canal Futura – Apoio Institucional
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo - Apoio Institucional
APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apoio Institucional
Japan Foundation - Apoio Governamental
Ministério da Cultura da Colômbia - Apoio Governamental
Consulado Geral do México - Apoio Governamental
Conaculta - Consejo Nacional para la Cultura y las Artes (México) - Apoio Governamental
Aliança Francesa - Apoio Governamental
Consulado Geral da França - Apoio Governamental
Fundação Bienal do Mercosul
Criada em 1996, a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como missão desenvolver projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, adotando as melhores práticas de gestão e favorecendo o diálogo entre as propostas artísticas contemporâneas e a comunidade. Nos anos ímpares, a Fundação promove o evento Bienal do Mercosul, reconhecido como o maior conjunto de eventos dedicados à arte contemporânea latino-americana no mundo, oportunizando o acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas, de forma gratuita.
Ao longo de sua trajetória, a Fundação Bienal do Mercosul sempre teve como missão a ênfase nas ações educativas e os seguintes princípios norteadores: foco na contribuição social, buscando reais benefícios para os seus públicos, parceiros e apoiadores; contínua aproximação com a criação artística contemporânea e seu discurso crítico; transparência na gestão e em todas as suas ações; prioridade de investimento em educação e consolidação da Bienal como referência nos campos da arte, da educação e pesquisa nessas áreas.
Em catorze anos de existência, a Fundação Bienal do Mercosul realizou sete edições da mostra de artes visuais, somando 444 dias de exposições abertas ao público, 57 diferentes exposições, 3.882.672 visitas, acesso totalmente franqueado, 1.034.898 agendamentos escolares, 180.089 m² de espaços expositivos preparados, áreas urbanas e edifícios redescobertos e revitalizados, 3.664 obras expostas, intervenções urbanas de caráter efêmero e 16 obras monumentais deixadas para a cidade, 138 patrocinadores e apoiadores ao longo da história, participação de 1.261 artistas, mais de mil empregos diretos e indiretos gerados por edição, além de seminários, conversa com o públicos, oficinas, curso para professores, formação e trabalho como mediadores para 1.248 jovens. A Diretoria e os Conselhos de Administração e Fiscal da Fundação Bienal do Mercosul atuam de forma voluntária.
Todos os eventos e ações da Fundação são oferecidos gratuitamente ao público, com recursos incentivados por uma grande rede de patrocinadores, parceiros e apoiadores.
Assessoria de imprensa - Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
Fone: + 55 51 3254 7500 / email: imprensa@bienalmercosul.art.br
Sala de Imprensa, Banco de imagens em alta resolução e outras informações no site: www.bienalmercosul.art.br
Projeto Continentes da 8ª Bienal do Mercosul inicia atividades em Caxias do Sul
Núcleo de Artes Visuais (NAVI) recebe o espaço lugar a dudas, da Colômbia, para desenvolver projeto em colaboração
A 8ª Bienal do Mercosul tem como patrocinadores Master as empresas Gerdau e Petrobras
O Núcleo de Artes Visuais (NAVI) de Caxias do Sul inicia no dia 1º de outubro uma série de atividades desenvolvidas em colaboração com o espaço independente lugar a dudas, de Cali/Colômbia, como parte do projeto Continentes, da 8ª Bienal do Mercosul. Os dois espaços vão realizar uma série de atividades abertas ao público. No dia 03 de outubro, realizam palestra e oficina, no dia 04 acontece a apresentação dos trabalhos realizados pelo espaço lugar a dudas e, no dia 07, será realizado um encontro gastronômico. Confira a programação abaixo. Os integrantes do espaço lugar a dudas ficam no NAVI até o dia 11 de outubro.
Participam do projeto Continentes os artistas caxienses Mara De Carli, Odete Garbin, Margarete Zanchin e demais integrantes do NAVI, além dos convidados do lugar a duda: Yolanda Chios, coordenadora de atividades e exposições e o curador e artista Juan Sebastian Ramiresa.
Além dessas atividades, NAVI e lugar a dudas farão um trabalho em conjunto, intitulado Calidoscopia – um gabinete de curiosidades. A obra consiste em um mobiliário composto por 12 gavetas, que será montado durante a residência. Cada uma das gavetas possui uma classificação, que serve para definir o material a ser depositado pelos artistas e pela comunidade. No móvel, que tem altura de 46,5 cm e 70 cm de largura, serão inseridos textos e publicações diversas, divididos em temas como escritos, história da arte, arquitetura e espaço urbano. As temáticas foram inicialmente propostas pelo lugar a dudas e mais tarde rearticuladas pelo NAVI, com o objetivo de integrar a produção artística dos dois espaços. Uma das gavetas estará dedicada ao projeto NAVI-Arte Postal, que consiste no intercâmbio de postais entre integrantes do espaço caxiense e público.
Continentes da 8ª Bienal do Mercosul tem como objetivo fortalecer a rede de espaços artísticos independentes através da troca de experiências relacionadas aos processos de criação curatorial e artística. Outras cidades do Rio Grande do Sul também recebem espaços independentes da América Latina: em Porto Alegre, o Atelier Subterrânea realiza atividades com o ceroinspiración (Quito/Equador) e o Diablo Rosso (Cidade do Panamá/Panamá); e em Santa Maria, a Sala Dobradiça recebe os espaços Planta Alta (Assunção/Paraguai), Batiscafo e Proyecto Circo (ambos de Havana/Cuba). Além do lugar a dudas, o NAVI vai receber, de 10 a 30 de outubro, a KIOSKO galería, de Santa Cruz de La Sierra/Bolívia.
Serviço
8ª Bienal do Mercosul – Continentes - NAVI recebe lugar a dudas
Rua Ettore Pezzi s/nº - Caxias do Sul – RS
Telefone: (54) 3214-4114
Atividades
Oficina com lugar a dudas
Dia 03 de outubro, segunda-feira, das 14h às 17h, na sede do NAVI
Oficina que faz parte da programação fixa do NAVI, com a participação dos convidados do lugar a dudas. Atividade aberta aos interessados em desenvolver trabalhos em técnicas como xilogravura, gravura em metal e pinhole.
Palestra com lugar a dudas
03 de outubro, segunda-feira, a partir das 19h40, no Auditório Marelli
Campus 8 da UCS - RS 122, Km 69 s/nº - Bairro Forqueta
Palestra aberta ao público com a participação dos convidados do lugar a dudas, abordando a proposta conjunta dos espaços.
Apresentação de trabalhos realizados pelo lugar a dudas
Dia 04 de outubro, terça-feira, das 14h às 17h, na sede do NAVI
Atividade aberta ao público
Encontro gastronômico "Calígula y más"
Dia 07 de outubro, sexta-feira, das 18h às 20h30, na sede do NAVI
Atividade aberta ao público, relacionada às canções típicas, história e memória da região com apresentação de trabalhos do lugar a dudas.
Conheça os espaços
O NAVI – Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul (http://navi-artecaxias.blogspot.com) é uma associação autônoma de artistas plásticos, funcionando na cidade de Caxias do Sul desde 1988. Foi fundado por um grupo de artistas locais que procurava a criação de meios de estímulo para a produção artística na cidade e na região. Promove oficinas para a criação e o estudo das artes plásticas, como pintura, escultura, fotografia e gravura e oferece regularmente cursos teóricos e práticos para seus membros e outros interessados. Também realiza inúmeras exposições na sua sede e em outros locais e, com frequência, convida para Caxias do Sul críticos, curadores, filósofos e artistas de destaque no Brasil, para ministrar conferências, cursos e seminários.
O lugar a dudas (www.lugaradudas.org) é um espaço independente e sem fins lucrativos, localizado na cidade de Cali/Colômbia. Como sugere seu nome, lugar a dudas é um laboratório de pesquisa, confrontação, reflexão e crítica. Um espaço que, mais do que tentar se converter em legitimador ou substitutivo de outras instituições, privilegia a pesquisa, a partir de seu próprio âmbito. Seus programas, eventos, mostras e oficinas procuram tornar visíveis as problemáticas e os desencontros do contexto em que vivemos, estimular a discussão e propiciar experiências que acompanhem as transformações dos setores culturais de Cali e da região.
8ª Bienal do Mercosul - informações gerais
Período: 10 de setembro a 15 de novembro de 2011
Todos os dias da semana, das 09h às 21h, com entrada franca
Porto Alegre, RS, Brasil
Acesse www.bienalmercosul.art.br para acompanhar as novidades do projeto. Leia o blog dos curadores e acompanhe o dia-a-dia da concepção e produção do evento: www.bienalmercosul.art.br/blog. Siga a Bienal no twitter e no facebook: http://twitter.com/bienalmercosul e www.facebook.com/bienaldomercosul.
Para referência – 8ª Bienal do Mercosul
A 8ª Bienal do Mercosul acontece de 10 de setembro a 15 de novembro de 2011, em Porto Alegre/RS. Sob o título Ensaios de Geopoética, a 8ª edição da Bienal trata da territorialidade e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reúne 186 obras de 105 artistas de 31 países que desenvolvem obras relevantes para discutir noções de país, nação, identidade, território, mapeamento e fronteira sob os aspectos geográficos, políticos e culturais.
O projeto curatorial está composto por sete grandes ações, abordadas por meio de estratégias expositivas e ativadoras: Casa M, Cadernos de Viagem, Continentes, Além Fronteiras, Cidade Não Vista, Geopoéticas e uma exposição do artista homenageado Eugenio Dittborn.
Os espaços expositivos que abrigam as mostras da Bienal em Porto Alegre são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul e diversos espaços da capital e de outras cidades do RS.
Artistas, obras, exposições e atividades pedagógicas da 8ª Bienal do Mercosul também passam por mais de vinte cidades do Rio Grande do Sul, entre elas Bagé, Caxias do Sul, Ijuí, Montenegro, Pelotas, Santa Maria , Santana do Livramento, São Miguel das Missões e Teutônia.
O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul contempla ainda atividades de formação de professores e mediadores, oficinas, conversa com o públicos, seminários, publicações destinadas a diversos públicos e, especialmente, a programação da Casa M. Agendamento de visitas guiadas, transporte gratuito para escolas públicas e atividades variadas serão oferecidos ao público visitante durante o período da mostra.
A equipe curatorial é composta de sete profissionais latino-americanos: José Roca (Colômbia) – curador geral, Pablo Helguera (México) - curador pedagógico, Alexia Tala (Chile), Cauê Alves (Brasil) e Paola Santoscoy (México) - curadores adjuntos, Aracy Amaral - curadora convidada e Fernanda Albuquerque (Brasil) - curadora assistente.
Exposições e atividades
Artista homenageado: Eugenio Dittborn – mostra das Pinturas Aeropostais do artista chileno, referencial na América Latina. Em exposição em Porto Alegre no Santander Cultural, com itinerâncias em três cidades do Rio Grande do Sul: Caxias do Sul, Bagé e Pelotas.
Cadernos de Viagem – expedições de artistas em nove regiões do RS entre os meses de abril, maio, junho, julho e agosto. Os resultados estão sendo exibidos em mostras individuais em institutições culturais de diversas cidades do RS e, no período da Bienal, em exposição coletiva no Armazém A7 do Cais do Porto, em Porto Alegre.
Casa M – espaço dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico, localizado no centro de Porto Alegre, e que traz uma intensa programação cultural. Em funcionamento desde de Maio.
Cidade Não Vista – obras de arte em nove locais do centro de Porto Alegre, que destacam estes lugares e privilegiam a experiência e o sensorial.
Continentes – sete espaços independentes internacionais realizam atividades em caráter de residências artísticas em três espaços independentes do Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria. Este projeto tem como objetivo a troca de experiência e a formação de redes de intercâmbio.
Geopoéticas – exposição nos Armazéns A4, A5 e A6 do Cais do Porto, em Porto Alegre, com obras e artistas que põem em cheque a noção de nacionalidade. Mostrará diversas formas de medir e representar o mundo. Algumas micronações - pequenas nações com ou sem território – também farão parte desta exposição como zonas de autonomia poética – ZAPs.
Além Fronteiras – uma visão crítica da paisagem do Rio Grande do Sul mostrada através de obras inéditas de nove artistas e peças de acervos de museus do Estado. Estará em cartaz no no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Patrocinadores e apoiadores
Essa edição conta com a adesão das seguintes empresas e instituições:
Minc - Ministério da Cultura / Governo Federal - Realização
Pró-Cultura RS / Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande do Sul / Governo do Rio Grande do Sul - Financiamento
Gerdau – Patrocínio Master e Patrocínio Mostras Geopoéticas e Cidade Não Vista
Petrobras - Patrocínio Master e Patrocínio Mostra Cadernos de Viagem
Banco Itaú – Patrocínio Projeto Pedagógico e Patrocínio Casa M
Santander Cultural – Patrocínio Mostra Eugenio Dittborn
Oi – Patrocínio Mostra Cidade Não Vista
Banrisul – Apoio Especial Mostra Além Fronteiras
CEEE – Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul - Apoio Especial
Grupo RBS - Apoio do Projeto Pedagógico
Grupo SLC - Apoio Mostra Geopoéticas
Vonpar - Café da 8ª Bienal e Apoio Casa M
Crown Embalagens - Apoio
Lojas Renner - Apoio
Lojas Pompéia - Apoio
Panvel - Apoio
Irani Celulose - Apoio
Procempa - Empresa de Ti da 8ª Bienal do Mercosul
ICBNA – Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano – Apoio
Dez Propaganda - Apoio
Oi Futuro - Apoio Institucional
Prefeitura Municipal de Porto Alegre - Apoio Institucional
SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias - Apoio Institucional
MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul - Apoio Institucional
Canal Futura – Apoio Institucional
Centro Cultural CEEE Erico Verissimo - Apoio Institucional
APEX – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apoio Institucional
Japan Foundation - Apoio Governamental
Ministério da Cultura da Colômbia - Apoio Governamental
Consulado Geral do México - Apoio Governamental
Conaculta - Consejo Nacional para la Cultura y las Artes (México) - Apoio Governamental
Aliança Francesa - Apoio Governamental
Consulado Geral da França - Apoio Governamental
Fundação Bienal do Mercosul
Criada em 1996, a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como missão desenvolver projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, adotando as melhores práticas de gestão e favorecendo o diálogo entre as propostas artísticas contemporâneas e a comunidade. Nos anos ímpares, a Fundação promove o evento Bienal do Mercosul, reconhecido como o maior conjunto de eventos dedicados à arte contemporânea latino-americana no mundo, oportunizando o acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas, de forma gratuita.
Ao longo de sua trajetória, a Fundação Bienal do Mercosul sempre teve como missão a ênfase nas ações educativas e os seguintes princípios norteadores: foco na contribuição social, buscando reais benefícios para os seus públicos, parceiros e apoiadores; contínua aproximação com a criação artística contemporânea e seu discurso crítico; transparência na gestão e em todas as suas ações; prioridade de investimento em educação e consolidação da Bienal como referência nos campos da arte, da educação e pesquisa nessas áreas.
Em catorze anos de existência, a Fundação Bienal do Mercosul realizou sete edições da mostra de artes visuais, somando 444 dias de exposições abertas ao público, 57 diferentes exposições, 3.882.672 visitas, acesso totalmente franqueado, 1.034.898 agendamentos escolares, 180.089 m² de espaços expositivos preparados, áreas urbanas e edifícios redescobertos e revitalizados, 3.664 obras expostas, intervenções urbanas de caráter efêmero e 16 obras monumentais deixadas para a cidade, 138 patrocinadores e apoiadores ao longo da história, participação de 1.261 artistas, mais de mil empregos diretos e indiretos gerados por edição, além de seminários, conversa com o públicos, oficinas, curso para professores, formação e trabalho como mediadores para 1.248 jovens. A Diretoria e os Conselhos de Administração e Fiscal da Fundação Bienal do Mercosul atuam de forma voluntária.
Todos os eventos e ações da Fundação são oferecidos gratuitamente ao público, com recursos incentivados por uma grande rede de patrocinadores, parceiros e apoiadores.
Assessoria de imprensa - Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul
Fone: + 55 51 3254 7500 / email: imprensa@bienalmercosul.art.br
Sala de Imprensa, Banco de imagens em alta resolução e outras informações no site: www.bienalmercosul.art.br